Neste mês, ocorre em todo o Brasil a campanha de conscientização sobre o câncer cerebral. Responsável pelas ações voluntárias do corpo humano, o cérebro é também o centro de controle de vários processos orgânicos. A possibilidade de desenvolvimento de um câncer neste órgão corresponde a um panorama grave devido à sua importância.
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O câncer cerebral pode ocorrer basicamente de três formas, segundo explica Leo Ditzel Filho, neurocirurgião do Pilar Hospital. “Estas três formas são tumores primários (em que células do sistema nervoso central sofrem uma mutação e começam a se reproduzir de maneira descontrolada, como no glioblastoma multiforme), tumores metastáticos (em que um câncer originário de outro sistema do corpo, como a mama ou o pulmão, envia células que se implantam no cérebro, formando metástases cerebrais) e tumores dos tecidos vizinhos ao cérebro (cabeça, pescoço, cavidades nasais, órbita) que invadem o cérebro ao se expandirem”.
Recentemente, o coordenador médico de um grande clube de futebol brasileiro foi vítima deste câncer, que o levou a óbito com apenas 42 anos. Ele lutava contra a doença desde 2020, um tempo bastante curto (menos de três anos), que mostra a gravidade deste tipo de câncer, em uma área muito sensível do corpo. “O câncer cerebral primário mais agressivo, o glioblastoma multiforme, é uma doença de rápida progressão e com altas taxas de mortalidade”, relata Leo.
O diagnóstico é feito principalmente através de exames de imagem, como a tomografia e a ressonância nuclear magnética. “Pacientes que apresentem sintomas como dor de cabeça de início recente, dor de cabeça que não melhora ou que muda de padrão (frequência, localização, intensidade), crises convulsivas de início recente ou déficit neurológicos (diminuição de força nos braços ou pernas, perda visual ou auditiva) devem ser avaliados pelo médico neurologista, que irá indicar a investigação adequada”, orienta.
O médico relata que, infelizmente, não existem medidas específicas que previnam essa doença, além de medidas gerais de promoção da saúde que visam prevenir todo tipo de câncer, tais como: alimentação saudável, prática de exercícios, vida social ativa, evitar o abuso de bebidas alcoólicas e o tabagismo, entre outras.
Para o tratamento e diagnóstico de câncer cerebral, o Pilar Hospital conta com um conjunto de profissionais e equipamentos necessários para atender os pacientes, que inclui neuroradiologia, equipe de neurologia e neurocirurgia com atendimento 24 horas, centro de oncologia e radioterapia, além de médicos qualificados, com treinamento específico nesta área em centros de referência internacional.
Para dar ao paciente os melhores recursos para combater essa doença desafiadora com a comodidade e segurança, o hospital dispõe da mais alta tecnologia cirúrgica, com microscópio de última geração (com capacidade de visualização das células tumorais com filtros especiais, como a fluoresceína sódica e 5-ALA), neuronavegador e o único tomógrafo intraoperatório AIRO do país, que possibilita a realização de exames dentro da própria sala de cirurgia, permitindo assim ao cirurgião certificar-se da remoção completa da lesão antes mesmo de acordar o paciente.
*Informações Assessoria de Imprensa