Dividir ou não a escova de dente? Dentista alerta sobre os principais riscos

escova de dente
(Foto: Freepik)

As escovas de dente são itens individuais e que só devem ser utilizados por uma pessoa, mas tem gente que acredita que dividir o item não tem grandes problemas, o que é um grande engano. Paulo Zahr, cirurgião dentista, fundador e presidente do Grupo OdontoCompany, maior grupo de clínicas odontológicas do mundo, alerta sobre os principais riscos.

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As escovas de dente são ferramentas indispensáveis para a saúde bucal, já que são elas as responsáveis pela limpeza mecânica das estruturas da cavidade oral, incluindo dentes, gengiva e a língua. A boca é uma área extremamente colonizada por bactérias, mas são apenas suas. No caso do beijo, por exemplo, estamos passando esses micro-organismos para outra pessoa. Já a troca de escovas, a situação se agrava ainda mais.

“Ao usar as escovas de dente, trocamos ainda mais bactérias, especialmente as potencialmente patogênicas, ou seja, causadoras de doenças. O mesmo é válido para vírus e outras fontes de contaminação, como a gripe, o resfriado, a Covid-19 e até mesmo a herpes labial”, alerta o cirurgião dentista.

Por conta dessas bactérias, que ficam presentes ali nas cerdas da escova, é possível que as pessoas também passem problemas como periodontite ou gengivite umas para as outras. O cuidado com a escova também é um ponto de atenção, já que é preciso mantê-la limpa e fazer a substituição por uma nova dentro de no máximo três meses. Assim, você garante que as bactérias presentes nas cerdas não se tornem um prejuízo para a sua saúde bucal.

Capas protetoras também evitam que as cerdas entrem em contato com o ambiente, mas vale lembrar que essa caixinha deve ser frequentemente higienizada e devidamente seca, para evitar que as cerdas fiquem com fungos.

*Informações Assessoria de Imprensa