
O avanço da medicina regenerativa está transformando o cuidado com as articulações, trazendo novas possibilidades para pacientes que sofrem com dores crônicas e doenças como artrose, tendinites e lesões esportivas. Com o uso de técnicas modernas, como terapias com células-tronco e Plasma Rico em Plaquetas (PRP), especialistas conseguem ir além do simples alívio dos sintomas, promovendo a regeneração dos tecidos lesionados e restaurando a funcionalidade.
Leia também – Emergências cardíacas e neurológicas: saiba quando procurar um pronto atendimento
De acordo com David Del Giglio, médico especialista em ortopedia e medicina da dor, o diferencial dessas abordagens está no foco em restaurar a saúde natural da articulação. “Com o uso de recursos biológicos, conseguimos regenerar cartilagens, ligamentos e tendões, reduzindo a inflamação e proporcionando uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes”, explica o especialista.
Os tratamentos regenerativos utilizam recursos biológicos extraídos do próprio paciente para estimular a reparação dos tecidos danificados. As duas abordagens mais utilizadas atualmente são:
O PRP é obtido a partir do sangue do próprio paciente, que passa por um processo de centrifugação para concentrar os fatores de crescimento. Esses fatores auxiliam na regeneração dos tecidos, reduzindo a inflamação e acelerando a cicatrização.
As células-tronco são extraídas de tecidos como a medula óssea ou o tecido adiposo. Por possuírem a capacidade de se transformar em diferentes tipos de células, elas ajudam na regeneração de cartilagens, ligamentos e outros tecidos articulares.
Esses procedimentos são minimamente invasivos, realizados em ambiente ambulatorial e com baixo risco de complicações. Além disso, o tempo de recuperação costuma ser rápido, permitindo que os pacientes retornem às suas atividades habituais em poucas semanas.
O tratamento regenerativo é indicado para uma ampla gama de condições, incluindo:
- Artrose em diferentes estágios;
- Lesões ligamentares e tendinosas;
- Bursites e tendinites crônicas;
- Lesões esportivas que não responderam a tratamentos convencionais;
- Inflamações articulares causadas por traumas ou desgaste.
Essas terapias também são uma alternativa promissora para pacientes que desejam evitar cirurgias mais invasivas, como a colocação de próteses articulares.
Segundo o Dr. David, os resultados observados são animadores. “Muitos pacientes relatam alívio da dor e recuperação funcional entre 4 e 12 semanas, especialmente quando o tratamento é combinado com fisioterapia personalizada e mudanças no estilo de vida”, destaca ele.
Além disso, o tratamento regenerativo pode ajudar a desacelerar a progressão de doenças degenerativas, aumentando a durabilidade das articulações e reduzindo a necessidade de intervenções futuras.
Embora os tratamentos regenerativos ofereçam excelentes resultados, é importante ressaltar que sua eficácia pode variar de acordo com a condição do paciente e o estágio da doença. Em casos mais avançados, como artrose severa com destruição significativa das articulações, as terapias regenerativas podem ter resultados limitados e a cirurgia ainda pode ser necessária. Por isso, uma avaliação detalhada com um especialista é essencial para determinar a indicação mais adequada para cada caso.
Combinando ciência, tecnologia de ponta e um olhar humanizado, o tratamento regenerativo está redefinindo o futuro da ortopedia. Pacientes que antes viviam com dor crônica agora encontram uma nova esperança de recuperar sua qualidade de vida por meio de terapias que estimulam o corpo a se curar de forma natural.
Os procedimentos já estão disponíveis em clínicas especializadas em ortopedia e medicina regenerativa em todo o Brasil. Se você sofre de dores articulares ou doenças degenerativas, consulte um especialista para saber como essas técnicas inovadoras podem transformar sua saúde.
*Informações Assessoria de Imprensa