A AstraZeneca, laboratório que desenvolve uma das vacinas contra Covid-19 que estão sendo testadas neste momento, em parceria com a Universidade de Oxford, anunciou que os testes serão retomados no Brasil a partir desta segunda-feira (14 de setembro). Os estudos da chamada vacina de Oxford haviam sido suspendidos após um voluntário, no exterior, apresentar efeitos adversos durante os testes.
A testagem foi paralisada em todo o mundo no dia 8 de setembro, quando uma participante da pesquisa apresentou um quadro de saúde que poderia ter relação com a vacina contra Covid-19. O laboratório não detalhou quais foram esses efeitos apresentados, mas um grupo de pesquisadores analisou a situação e informou que não foi encontrada relação de causa e efeito entre a vacina e os sintomas da paciente.
A decisão também afetou os testes no BrasilAMP. No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável por autorizar este tipo de teste no país, ressaltou que nenhum caso de reação adversa havia sido detectado no Brasil durante a pesquisa.
No dia 12 de setembro, a AstraZeneca anunciou a retomada geral dos testes.
A Anvisa deu o aval para a retomada da testagem da vacina de Oxford, após receber do laboratório as informações sobre o caso e o retorno da pesquisa. “Após avaliar os dados do evento adverso, sua causalidade e o conjunto de dados de segurança gerados no estudo, a Anvisa concluiu que a relação benefício/risco se mantém favorável e, por isso, o estudo poderá ser retomado”, informou a Anvisa, em nota.
Com isso, as entidades envolvidas no desenvolvimento da vacina têm sinal verde para retomar os testes no Brasil, o que deve acontecer nesta segunda-feira. A Anvisa comunicou que vai continuar acompanhando o andamento dos testes e os eventuais eventos adversos observados.
* Com informações do portal G1 e da Agência Brasil
Leia também – Vacina de Oxford: primeiros resultados promissoresAMP
Leia também – Fiocruz e Anvisa definem produção da vacina contra Covid-19AMP
Leia também – Fiocruz vai testar eficácia da vacina contra tuberculose para Covid-19AMP