Quando o assunto reúne saúde, praticidade e tecnologia, as mulheres lideram o uso e a aceitação do serviço de saúde digital, de acordo com levantamento realizado pelo Grupo Conexa, maior player de saúde digital integral da América Latina. Contemplando os atendimentos realizados pelo Grupo, em 2021, em todo o Brasil, o público feminino, em comparação aos homens, realizou 91% a mais de teleatendimentos, entre clínica geral e especialidades. Em outras palavras, as mulheres quase o dobraram o registro de
teleatendimentos.
“Independentemente da pandemia, que acelerou de forma generalizada o acesso à telemedicina, esse resultado reflete um comportamento das mulheres de confiança e maior abertura à saúde digital, uma tendência mundial. Afinal, não se trata de um pronto atendimento apenas, mas sim, de uma busca por profissionais voltados, principalmente, à promoção da saúde, como médicos do exercício e do esporte e nutrólogos”, destaca Gabriel Garcez, diretor-médico do Grupo Conexa.
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Fator que pode ser comprovado pelo aumento de 3581% nos atendimentos da medicina do esporte, de 566% em nutrologia, assim como de 1526% em gastroenterologia, na comparação de 2021 com 2020. “Os números expressivos revelam a adesão do modelo de saúde digital também na busca por orientações médicas nas áreas de endocrinologia (102%), dermatologia (79%) e ginecologia e obstetrícia (56%)”, complementa Garcez.
E o poder de influência do gênero também se traduz no volume adicional de consultas pediátricas. No mesmo período apurado, a Conexa contabilizou um crescimento de 91% nos agendamentos, conduzido majoritariamente pelas mães. Segundo o executivo, isso se dá pela avaliação atribuída à qualidade, atenção e cuidado do profissional que exerce suas atividades via telemedicina. “Trata-se de uma experiência prévia ou indicada por conhecidos, que preza por um atendimento rápido – sem longas filas de espera -, diagnóstico holístico e assertivo, que elimina a necessidade de locomoção ou exposição a locais com aglomeração, questão de alerta entre pais e mães devido à proteção vacinal do público infantil ter começado depois dos adultos”, enfatiza.
No que tange os estados brasileiros com o maior número de consultas realizadas, via telemedicina, por mulheres, aquele que apresentou maior aumento de 2020 para 2021 foi o Rio Grande do Norte, com 1093%, seguido do Rio Grande do Sul (759%), Goiás (333%), Alagoas (321%) e Amazonas (312%).
O Sudeste, que já possuía um amplo uso em 2020, manteve o interesse, por parte do gênero feminino, com o aumento de 135% dos atendimentos no Espírito Santo, 123% em Minas Gerais e 76% em São Paulo.
Eles podem não liderar o número consultas, porém os registros promovidos exemplificam o compartilhamento da visão de melhoria da saúde graças ao aumento na busca por nutrólogos (642%), nefrologistas (164%) e clínicos gerais (92%), na comparação de 2021 com 2020.
*Informações Assessoria de Imprensa