Sintomas da hepatite misteriosa

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(Foto: master1305 / Freepik)

Autoridades em saúde seguem investigando os casos da chamada hepatite misteriosa. O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira (11) que está monitorando 28 casos suspeitos de um tipo de hepatite aguda infantil de origem até agora desconhecida. São dois no estado do Espírito Santo, quatro em Minas Gerais, três no Paraná, dois em Pernambuco, sete no Rio de Janeiro, dois em Santa Catarina e oito em São Paulo. É importante reconhecer os sintomas da hepatite desconhecida para o encaminhamento médico.

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“Os casos seguem em investigação. Os centros de informações estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) e a Rede Nacional de Vigilância Hospitalar (Renaveh) monitoram qualquer alteração do perfil epidemiológico, bem como casos suspeitos da doença”, disse a pasta em comunicado. O ministério orientou os profissionais de saúde a notificar imediatamente à autoridade sanitária os casos suspeitos da hepatite misteriosa.

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Os sintomas da hepatite misteriosa são sintomas gastrointestinais, incluindo dor abdominal, diarreia, vômitos, e icterícia (quando a pele e a parte branca dos olhos ficam amareladas). Não houve registro de febre. Os pais devem ficar atentos aos sintomas da hepatite desconhecida, como diarreia ou vômito, e aos sinais de icterícia. Nesses casos, deve-se procurar atendimento médico imediatamente.

O tratamento atual busca aliviar os sintomas e estabilizar o paciente se o caso for grave. As recomendações de tratamento deverão ser aprimoradas, assim que a origem da infecção for determinada.

A doença atinge principalmente crianças de um mês a 16 anos. Até o momento, foi relatada a morte de uma criança. A hepatite de origem desconhecida está acometendo crianças em, ao menos, 20 países. A doença se manifesta de forma muito severa e não tem relação direta com os vírus conhecidos da enfermidade. Em cerca de 10% dos casos foi necessário realizar o transplante de fígado.

Em comunicado divulgado em 23 de abril, a Organização Mundial da Saúde informou que não há relação entre a doença e as vacinas utilizadas contra a Covid-19. Em nota divulgada no início de abril, a Agência Nacional de Saúde do Reino Unido, país com o maior número de casos relatados, disse também que não há evidências de qualquer ligação da doença com a vacina contra o coronavírus.

* Com informações da Agência Brasil

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