Os números nos mostram que as tentativas de suicídio são mais comuns nas mulheres. O que sabemos sobre essas estatísticas? No entanto, geralmente têm menos êxito. A principal razão para essa diferença é que as mulheres tendem a usar métodos diferentes dos homens. Afinal, eles tendem a utilizar armas de fogo, que causam danos maiores.
Por esse motivo, os programas de prevenção do suicídio geralmente se concentram em vítimas do sexo masculino. Isso significa que as mulheres têm menos probabilidade de receber o apoio que precisam quando estão lutando com pensamentos suicidas. Neste artigo, discutiremos algumas das razões mais comuns pelas quais as mulheres cometem suicídio. Depois disso, daremos dicas para prevenir e tratar esse problema.
O suicídio é um ato que de matar intencionalmente. Muitas vezes, é usado como uma maneira de acabar com a dor, o sofrimento ou outros problemas da vida. O suicídio é a segunda principal causa de morte de jovens de 15 a 29 anos no Brasil. É também a quarta principal causa de morte de mulheres entre 10 e 24 anos.
Suicídios geralmente ocorrem em resposta a um estressor identificável ou como um ato impulsivo em resposta a um humor temporário, como depressão ou ansiedade. Algumas pessoas têm um risco maior de suicídio do que outras.
Os fatores de risco incluem transtornos mentais (como transtornos de humor ou ansiedade), uso indevido de substâncias, histórico familiar de suicídio, sentimento de solidão, crises recentes ou estressores da vida, condições médicas (como dor, comprometimento cognitivo ou doença terminal), acesso a meios letais e isolamento social.
Se você ou alguém que conhece tem vários desses fatores de risco, isso não significa automaticamente que eles são suicidas. No entanto, se vários desses fatores estiverem presentes, é importante estar mais atento ao tratamento do suicídio e ajudar a pessoa a obter a ajuda de que precisa.
A depressão é uma das principais causas de morte entre mulheres jovens e também uma das principais causas de incapacitação. Nos EUA, estima-se que entre 1 milhão e 2 milhões de pessoas morrerão por suicídio a cada ano.
Os problemas de relacionamento podem envolver:
Todos eles podem ser um fator que contribui para pensamentos e ações suicidas. Se você está enfrentando dificuldades com um parceiro íntimo, considere procurar ajuda de psiquiatra ou terapeuta. Você também pode se beneficiar ao compartilhar os problemas com amigos ou familiares que entendem o que você está passando.
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Outra razão pela qual as mulheres se matam é por questões financeiras. Muitas delas se sentem presas por dívidas, especialmente quando não conseguem quitar suas dívidas. Esse sentimento de estar preso pode levar a sentimentos de desesperança e desespero.
O abuso de substâncias é outra das principais causas de morte entre os jovens adultos. De acordo com as estatísticas, mais da metade de todos os suicídios envolvem o uso de álcool ou drogas.
O transtorno bipolar é uma condição emocional caracterizada por mudanças extremas de humor. Também já foi conhecido como transtorno maníaco-depressivo.
Pessoas com transtorno bipolar geralmente se sentem deprimidas em um período e muito eufóricas em outro. Na fase maníaca, eles podem apresentar:
Entenda o que você pode fazer para prevenir o suicídio!
Se notar quaisquer sinais de alerta de pensamentos ou ações suicidas, converse com um médico imediatamente. Você também deve procurar ajuda de um amigo ou membro da família que já a apoiou em uma situação difícil.
É importante que você entenda que nem todas as pessoas que têm pensamentos suicidas agirão de acordo com esses pensamentos. Contudo, não espere os pensamentos ficarem piores antes de tomar uma atitude. Um profissional treinado pode fornecer apoio e orientação enquanto você trabalha nesses tempos difíceis.
Se você decidir tirar a própria vida, há coisas que você pode fazer para evitar a morte. Nunca é tarde demais para pedir ajuda. Se você sentir que pode se machucar, ligue para o 188 ou o 192.
Se tiver meios, vá para um hospital psiquiátrico de emergência imediatamente. Caso ache que precisa de cuidados médicos imediatos, informe o médico ou enfermeiro da clínica onde receberá cuidados.
Você também pode conversar com amigos, familiares, clérigos ou outros profissionais que trabalham com pessoas que estão lutando com pensamentos suicidas. Eles podem fornecer apoio e orientação, bem como encaminhamentos para serviços de ajuda próximo a você.
Falar sobre sentimentos pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade. Se você se sentir sobrecarregado por emoções negativas, tente conversar com um amigo ou ente querido. Também há o Centro de Valorização da Vida, que oferece serviços de escuta gratuitos para quem está tirar a própria vida.
Você também pode tomar medidas para melhorar sua saúde mental:
Essas dicas ajudarão você a lidar melhor quando as coisas derem errado.
Os tratamentos mais eficazes para pensamentos suicidas incluem. Eles focam tanto na doença de base quanto no conteúdo da ideação suicida:
O objetivo dessas medidas é tanto tratar as principais doenças que levam ao autoextermínio quanto mitigar os pensamentos de auto agressão. Para isso, é fundamental conhecer quais são as principais causas que motivam as tentativas.
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma das formas mais eficazes de tratar o suicídio. Durante a TCC, um terapeuta trabalhará com você para mudar seus padrões de pensamento e maneira de pensar, o que pode ajudá-lo a gerenciar suas emoções e quebrar hábitos destrutivos.
A TCC demonstrou ser eficaz no tratamento da depressão, que é uma das principais causas de suicídio. A TCC pode ser aplicada a muitas situações diferentes e geralmente é um bom tratamento de primeira linha para muitos transtornos mentais diferentes.
O suicídio está muitas vezes ligado à depressão. Felizmente, existem tratamentos eficazes para a depressão, incluindo medicamentos e terapia. Se você ou um ente querido está lutando contra a depressão, é importante saber que o tratamento está disponível.
Embora possa parecer impossível de superar, existem muitas maneiras de tratar a depressão e voltar aos eixos com sua vida. As pessoas, muitas vezes, pensam erroneamente que a depressão é uma parte normal da vida cotidiana.
A verdade é que a depressão é uma doença mental tratável. A medicação pode ser útil no tratamento da depressão e pode ser prescrita como parte de um plano de tratamento.
No entanto, a medicação por si só não é uma solução a longo prazo. Muitas vezes, é um tratamento eficaz para os sintomas imediatos da depressão, mas não trata a causa raiz da doença. Além das opções de tratamentos medicamentosos para a depressão, algumas pessoas também podem se beneficiar com as psicoterapias.
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia interpessoal (IPT) são dois tipos de terapias de fala que podem tratar a depressão. A TCC e a TPI são tratamentos eficazes para a depressão e podem ajudá-lo a gerenciar suas emoções e quebrar hábitos destrutivos.
Contudo, algumas pessoas que tomam antidepressivos precisarão continuar a tomá-los a longo prazo.
O transtorno bipolar é outro transtorno mental comum que pode levar ao suicídio. O transtorno bipolar é caracterizado por mudanças extremas de humor, que podem levar a períodos depressivos intensos com automutilação e pensamentos suicidas.
O tratamento de primeira linha para o transtorno bipolar é um medicamento estabilizador de humor. Se você tem transtorno bipolar, é importante ficar de olho nos sinais e sintomas do transtorno, especialmente quando estiver iniciando o tratamento.
Existem muitas maneiras eficazes de tratar o suicídio, incluindo o tratamento de doenças mentais, como depressão e transtorno bipolar. É importante lembrar que a melhor maneira de tratar o suicídio é preveni-lo. Se você ou um ente querido estiver passando por depressão ou outra doença mental, não hesite em procurar ajuda. O tratamento está disponível e há muitas maneiras de tratar o suicídio.
*Informações Assessoria de Imprensa