Como minimizar os sintomas das alergias respiratórias?

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(Foto: Ilustração/Freepik)

Com o outono presente e a proximidade do inverno, quem sofre com as alergias respiratórias já sabe: em breve, vêm aí a temporada de espirros, coceiras no nariz e até falta de ar. Se muita gente convive com os sintomas das alergias respiratórias, poucos sabem fazer a distinção entre rinite alérgica, asma e bronquite alérgica. A alergologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Yara Mello, soluciona essa dúvida de forma rápida e explica: todas são reflexo da mesma doença.

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Segundo a médica, a rinite alérgica e a asma, também conhecida como bronquite alérgica, são a manifestações da mesma doença e na grande maioria das vezes, são causadas por um quadro de Alergia Respiratória, diante de substâncias que ficam suspensas no ar, como os ácaros, epitélio de animais e polens, classificadas como aeroalérgenos.

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“Algumas pessoas nascem com uma predisposição genética para desenvolver as alergias respiratórias e após o contato com os aeroalérgenos, desenvolvem anticorpos específicos responsáveis pela reação alérgica. Portanto, após a sensibilização, toda vez que tiver contato com os aeroalérgenos, terá uma reação inflamatória na mucosa do trato respiratório- que vai desde o nariz até o pulmão”, explica Yara Mello.

É a inflamação o elemento que causa os sintomas. Os mais comuns no caso da rinite alérgica são os espirros em sequência, coceira, coriza e obstrução nasal. No caso da asma, há crises de tosse, chiadeira e falta de ar – o que, nos casos mais graves, pode até mesmo levar à morte.

Para evitar isso, é importante que haja um tratamento adequado, além de um diagnóstico preciso. “Outras doenças como resfriado, sinusite e até mesmo refluxo gastroesofágico podem desencadear sintomas semelhantes às alergias respiratórias. Por isso, o ideal é escutar o paciente, realizar o exame físico e os testes alérgicos – que são rápidos e precisos”, complementa.

Com o diagnóstico fechado, o tratamento deve enfrentar tanto a causa do quadro quanto seus sintomas. De acordo com a especialista, para lidar com o agente causador da alergia só há duas maneiras: a imunoterapia, conhecida como vacina, e o controle do ambiente, que consiste em evitar o contato com as substâncias que causam a inflamação. Já para os momentos de crise, os antialérgicos, broncodilatadores, podem ser indicados pelo médico para cessar os incômodos sintomas.

“Geralmente esses medicamentos agem bloqueando a histamina, uma das principais substâncias liberadas na reação alérgica. De forma rápida e segura, eles interrompem os sinais da rinite alérgica principalmente. Mas é sempre importante reforçar que é preciso realizar acompanhamento médico e que o uso dos medicamentos deve ocorrer após indicação de um profissional”, conclui.

*Informações Assessoria de Imprensa

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