São Paulo vai receber cinco milhões de doses da CoronaVac

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2020-09-22 | 00:04h
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2022-03-29 | 17:33h
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Até outubro, o governo de São Paulo vai receber as primeiras cinco milhões de doses da CoronaVac, vacina chinesa contra Covid-19 que está sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac com apoio do Instituto Butantan. Segundo o executivo estadual, 46 milhões de doses do imunizante devem ser encaminhadas até dezembro.

O acordo feito pelo governo paulista com a Sinovac prevê, inicialmente, o envio de doses prontas ou semiprontas da CoronaVac fabricadas na China. Também há previsão de transferência de tecnologia, ou seja, o Instituto Butantan poderá produzir doses dessa vacina.

A CoronaVac está na fase 3 de testes em humanos. No Brasil, os testes tiveram início em julho, com nove mil voluntários em centros de pesquisas de seis unidades da Federação: São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

Caso seja comprovada a eficácia, a vacina terá de ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de ser disponibilizada para imunização no Brasil. A fase 3 ainda não foi concluída. Não foram publicados resultados sobre esta etapa da pesquisa.

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A vacina chinesa contra Covid-19 é inativada, ou seja, contém apenas fragmentos do vírus, inativos. Com a aplicação da dose, o sistema imunológico passaria a produzir anticorpos contra o agente causador da Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. No teste, metade das pessoas receberá a vacina e metade receberá placebo, substância inócua. Os voluntários não saberão o que vão receber. A vacina está sendo aplicada em duas doses.

A intenção do governo paulista é repassar a vacina para o Ministério da Saúde para que o imunizante possa ser distribuído a toda população. Caso o governo federal não dê sequência à parceria, a vacina deve ser ofertada aos residentes no estado de São Paulo.

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