A incidência de doenças respiratórias aumenta no inverno devido às baixas temperaturas, ambientes úmidos e poluição. Vírus e bactérias atacam mais facilmente pessoas suscetíveis a alergias.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) criou o Dia Mundial da Alergia, celebrado em junho, para conscientizar sobre doenças autoimunes e mudanças climáticas. As alergias são reações do sistema imunológico a substâncias externas, como ácaros, fungos, pólen e pelos de animais. Os alérgenos podem causar inflamações no nariz, pulmão e pele.
Os sintomas comuns incluem coriza, espirros, coceira no nariz, obstrução nasal e dor de cabeça. “Se apresentar sintomas como tosse, falta de ar ou chiado no peito, busque atendimento médico e evite automedicação. Exames específicos ajudarão a identificar o quadro alérgico”, disse Gisele Abud, médica e diretora-técnica da UPA Zona Leste, em Santos (SP).
Para tratamento, é essencial identificar os alérgenos e seguir medidas como controle ambiental e uso de medicação. Em alguns casos, imunoterapia com vacinas é indicada. “A exposição a alérgenos e fatores ambientais é crucial nas crises alérgicas, mas o fator genético também conta. Filhos de pais alérgicos têm maior risco”, explicou Abud.
Cuidados em casa, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI):
- Use travesseiros de espuma ou fibra com capas impermeáveis;
- Troque e lave roupas de cama regularmente;
- Evite tapetes, carpetes e cortinas;
- Bichos de pelúcia e estantes de livros devem ser evitados;
- Prefira aspiradores de pó e passe pano úmido diariamente.
Previna-se observando as condições ambientais da rotina, casa e trabalho.
*Informações Assessoria de Imprensa