Retorno financeiro e alta empregabilidade na área médica impulsionam escolha pela profissão

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(Foto: msgrowth/Freepik)

Para muitos jovens, a escolha pela graduação em medicina é motivada não só pelo desejo de salvar vidas, mas também pela possibilidade de retorno financeiro rápido e pela alta empregabilidade. O curso, conhecido por ser um dos mais concorridos, oferece uma remuneração acima da média nacional desde o início da carreira. Com as provas do ENEM 2025 já realizadas e os processos seletivos para instituições de ensino superior em andamento, vale a pena refletir sobre o atrativo financeiro e o alto número de vagas na medicina, especialmente considerando o impacto da qualidade de formação nesse cenário.

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Para 2025, por exemplo, a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) recomenda um salário de R$ 20.329,70 para uma jornada de 20 horas semanais, destacando a remuneração elevada da carreira. E esse retorno é amplamente acessível aos recém-formados: segundo dados de 2024 do último levantamento do Instituto Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior no Brasil, 92% dos formados em medicina estão empregados em áreas diretamente relacionadas ao curso.

Para Julia Santos Martins, coordenadora de Estágio, Empregabilidade e Egressos da UniRedentor/Afya, o cenário promissor vai além da rentabilidade imediata: “A profissão oferece ao recém-formado uma renda mensal que possibilita, por exemplo, arcar com os custos de financiamento estudantil sem comprometer a qualidade de vida. Além disso, a demanda constante por médicos e a variedade de especializações tornam o investimento em medicina mais atrativo do ponto de vista financeiro e de carreira.”

A qualidade da formação também desempenha um papel fundamental no reconhecimento e remuneração dos médicos. “Instituições que oferecem boa infraestrutura e acesso a estágios qualificados ajudam o profissional a se preparar melhor para o mercado e a conquistar salários mais competitivos. O mercado valoriza esse preparo diferenciado, e isso se reflete nos rendimentos e na empregabilidade. Na UniRedentor, por exemplo, oferecemos atendimento de saúde gratuito à população da região por meio da Afya Clínica Acadêmica”, destaca a gestora.

Em relação à perspectiva financeira, esse viés é reforçado por dados salariais específicos de algumas especializações. Um clínico geral, por exemplo, possui uma média salarial de R$ 9.068,55 por 23 horas semanais, enquanto um médico de família ganha cerca de R$ 11.180,00 por 29 horas semanais. Em regiões como o Sudeste, especialmente São Paulo e Rio de Janeiro, os salários são ainda mais competitivos. Na capital fluminense, a média salarial de um médico clínico chega a R$ 7.672,79 para uma carga de 24 horas semanais, com um teto de R$ 11.595,35, segundo dados do portal salario.com.br.

Para Julia, esses números refletem mais do que a atratividade financeira. “Em comparação com outras carreiras, a medicina é uma das poucas em que o estudante pode prever uma renda elevada desde o início. Isso, somado ao prestígio da profissão, explica a alta procura pelo curso.” E não é apenas uma questão de valor. O mercado também oferece possibilidades variadas de atuação e condições de trabalho que atendem a diferentes perfis profissionais e regiões.

*Informações Assessoria de Imprensa