Aumento na positividade de testes de Covid-19 e H3N2

Um levantamento realizado pela Dasa, rede de saúde integrada, identificou aumento recente na taxa de positividade de testes de Covid-19 e H3N2 nos últimos dias. Segundo a empresa, para o coronavírus, a taxa de positividade passou de 3,34% em 18 de dezembro de 2021, para 11,40% em 26 de dezembro de 2021, com base nos exames realizados nas mais de 900 unidades ambulatoriais da rede espalhadas pelo Brasil.

 

No dia 4 de dezembro, a positividade era de 1,38%.  A média da taxa de positividade anual (2021) para Covid-19 da Dasa, até o dia 26 de dezembro, é de 23,37%, com picos nos meses de abril e maio, quando a positividade chegou a 40%.

 

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Segundo o Virologista da Dasa, José Eduardo Levi, o aumento na positividade de testes de Covid-19 e Influenza pode ter sido influenciado pelas festas de fim de ano, quando parte da população deixou de usar a máscara em encontros com maior concentração de pessoas. A nova variante Ômicron, nos casos da Covid-19, é outro possível fator para o crescimento da positividade.

 

Nesta quarta-feira (29 de dezembro), um levantamento do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) mostrou que a incidência da variante Ômicron em oito estados é de 31,7%. Foram analisados 30.483 testes RT-PCR Especial. Destes, 640 deram positivo para a Covid-19 e em 203 havia a presença da variante. As amostras são do período de 1º a 25 de dezembro, coletadas em 16 estados.

 

A variante foi detectada em testes de pacientes dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Goiás, Santa Catarina e Tocantins. Apenas em dois – São Paulo e Rio de Janeiro – tiveram a detecção de mais de 50 testes com a Ômicron.

 

Influenza

 

Para Influenza, a taxa de positividade passou de 17%, em 19 de dezembro de 2021, para 24%, em 25 de dezembro de 2021, com base nos exames realizados em todas as unidades ambulatoriais nacionais da Dasa. No dia 1 de dezembro, a taxa de positividade era de 7%.

 

A Dasa alerta para o cuidado com a saúde em relação às celebrações de final de ano, quando há maior circulação das pessoas e, consequentemente, maior exposição a infecções virais. A rede reforça a importância do uso da máscara e, no surgimento de qualquer sintoma gripal, evitar encontros familiares.

 

* Com informações do jornal O Globo e da assessoria de imprensa

 

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