Protocolos de segurança devem continuar mesmo após pandemia, diz especialista

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Os protocolos de segurança se tornaram essenciais durante a pandemia de Covid-19, para evitar a propagação do coronavírus. E, de acordo com especialista de uma consultoria da área da saúde, a adoção dessas medidas devem continuar mesmo após a pandemia. A prevenção será a responsável para evitar novas situações como a atual crise sanitária.

A biossegurança é uma área de conhecimento definida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como “condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente”. Esse conjunto de procedimentos aplicado nos ambientes de saúde tais como o uso de jalecos, máscaras de proteção, óculos, esterilização são imprescindíveis para todos e visto como boas práticas de procedimento-padrão.

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Para Éber Feltrim, CEO da SIS Consultoria, hoje os clientes são mais exigentes com o atendimento e estão mais sensíveis a várias abordagens, entre elas a biossegurança, de modo que essas práticas devem continuar, mesmo depois que a pandemia da Covid-19 esteja controlada.

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Ele ressalta a importância de ser exigente quanto aos protocolos de segurança e aplicar rotinas de biossegurança com qualidade, aplicando um processo denominado POP – Procedimento Operacional Padrão durante o dia todo, na troca entre um paciente e outro, esterilizando todos os materiais e tornando essa prática perceptível ao novo paciente que fará uso dos serviços. Feltrim ainda aponta que atitudes simples como: aferição de temperatura na chegada, esterilização do calçado, da bolsa e do celular com álcool para evitar contaminações, manter os ambientes ventilados, manter distanciamento de 1,5m, bem como o uso indiscriminado de máscara, pode se tornar um diferencial no combate à Covid.

Com base na sua experiência no atendimento a clínicas, hospitais e laboratórios, ele explica que alguns consultórios odontológicos, por exemplo, fornecem ao paciente toucas e solas higiênicas para os sapatos. “Quando se oferece esse tratamento aos pacientes, o gatilho mental imediato deles é que o mesmo procedimento foi feito com o paciente anterior, o que traz segurança ao ambiente”, destaca.

Outra forma de “venda” da biossegurança é realizar treinamentos constantes nessa área para a equipe, seja para um colaborador novo, seja para reciclagem permanente. Essas capacitações sobre protocolos de segurança devem ser periódicas e constantes, pois, além de ser uma exigência da vigilância sanitária, podem ser divulgadas em vídeo e postagens nas redes sociais, bem como nos feedbacks desses programas para conscientizar o paciente de que a clínica está constantemente atualizada nesses procedimentos. “O setor de biossegurança é tão dinâmico que não é exagero afirmarmos que, a cada nova reciclagem, praticamente temos um novo treinamento, adquirindo e aprimorando o conhecimento”, pontua Feltrim.

Outro ponto de foco que clínicas, hospitais e laboratórios devem adotar é utilizar a Internet para divulgar campanhas de conscientização de funcionários e pacientes. O CEO da SIS Consultoria ressalta que, no momento em que uma empresa faz seu cadastro no Google Meu Negócio, é possível colocar algumas questões de segurança em relação à Covid-19, como uso de máscara de proteção e aferição de temperatura, por exemplo.

Além disso, como parte de protocolos de segurança, Feltrim recomenda outras ações como a colocação de totem personalizado com álcool em gel ou a disponibilização do produto em todos os ambientes por meio de recipientes ou sprays, ter um termômetro para aferição de temperatura, bem como ter informações espalhadas pela clínica como no mural interno sobre o cumprimento dos protocolos de biossegurança.

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