Plataforma disponibiliza hospedagem para profissionais de saúde na linha de frente da Covid-19

A pandemia da Covid-19 trouxe demandas nunca imaginadas para a maioria da população e ainda mais para os profissionais de saúde. Um dos desafios de quem está na linha de frente da assistência a pacientes contaminados pelo novo coronavírus é proteger familiares da contaminação, evitando, portanto, voltar para casa depois das atividades profissionais.

Para atuar nessa frente, surgiu em Portugal, logo no início da pandemia, o Rooms Against Covid, um movimento voluntário de comunidades de startups portuguesas para conectar quem precisa de hospedagem e quem pode oferecer por valores abaixo do praticado pelo mercado de hotelaria. A solução encontrada em Portugal foi expandida para vários países do mundo e também está disponível no Brasil desde o mês de abril.

“Fazemos um match entre a demanda e a oferta por meio de uma plataforma”, diz a apresentação do Rooms Against Covid Brasil, destacando o público que precisa de apoio: os profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate ao coronavírus; e quem pode ajudar: acomodações temporárias (apartamentos, flats, pousadas, hostels, hotéis).

Leia também – Coren/PR entrega demandas da Enfermagem a Ministro da Saúde

Em Curitiba, por exemplo, o projeto estabeleceu parceria com o Instituto Amigos do HC e conseguiu doações de empresários para subsidiar a hospedagem dos profissionais que estavam acomodados no Estádio Couto Pereira e precisaram sair por conta da volta do campeonato de futebol.

Segundo Nastássia Romanó Leite de Castro, idealizadora e coordenadora do projeto no Brasil, há 169 inscritos no Brasil e já foram viabilizadas 448 diárias de hospedagem no país. “No nosso projeto, perguntamos quanto o profissional pode pagar por dia, em estadias de 15 dias a um mês, podendo ser prorrogado. As empresas que têm as acomodações entram com tarifa promocional e, caso ainda não seja suficiente para atender a demanda, acionamos doadores para complementar e viabilizar a hospedagem”, explica.

Como participar

Por ser uma iniciativa voluntária que visa ter o maior impacto social possível, o Rooms Against Covid Brasil tem várias possibilidades de participação. “Nosso objetivo é contribuir para redução do risco de contágio da Covid-19, garantir apoio aos profissionais de saúde, ocupar quartos desocupados, reativar a economia, manter empregos e renda”, destaca a divulgação do projeto, reforçando que “pelo contexto da pandemia, precisamos ser rápidos e toda ajuda é bem-vinda”.

O profissional que precisa de ajuda deve se inscrever na plataforma disponível no site roomsagainstcovid.com.br, assim como as empresas, voluntários e instituições que queiram contribuir. No site há também um chat online para tirar as dúvidas de quem se interessa pelo projeto.

“Somos um movimento voluntário e o máximo de interações acontece via plataforma do projeto. Buscamos hotéis, negociamos tarifa, buscamos profissionais de saúde ou matérias pra comunicar que existimos, vamos atrás de apoiadores, de doadores, tudo para atender aos profissionais que precisam”, finaliza a coordenadora.

Leia também – “Fiquem em casa”, apela enfermeira infectada pelo coronavírus

<iframe width=”560″ height=”315″ src=”https://www.youtube.com/embed/YK-c8ud7uZ0″ frameborder=”0″ allow=”accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture” allowfullscreen></iframe>

 

Participe também como apoiador

Modalidades:

– DIVULGAÇÃO: para que o Rooms Against Covid chegue naqueles que realmente precisam, os profissionais de saúde e entidades da saúde; e também nas acomodações, hotéis e potenciais parceiros.

– PATROCÍNIO/DOAÇÕES: para viabilizar as acomodações e as limpezas ao menor custo possível e escalar o projeto, rapidamente.

– VOLUNTÁRIOS: unindo esforços, nossa grande força para fazer o Rooms Against Covid Brasil chegar nas cidades mais afetadas pela pandemia.

Conheça mais em:

Instagram: @roomsagainstcovidbrasil

www.kickante.com.br/roomsagainstcovid

Leia também – “Nossa expectativa é ter a vacina contra Covid-19 disponível em meados de 2021”, diz vice-diretora da OMS