Pinhais (PR) recebe mutirão para realização de exames que detectam doenças pulmonares obstrutivas

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(Foto: Freepik)

O município de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, recebe até 23 de março, das 08 às 13h, o mutirão de exames de espirometria – que auxilia no diagnóstico preciso da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A iniciativa, denominada Programa Abraçar, tem como expectativa atender cerca de 105 pacientes que já possuem encaminhamento para o exame. Os exames serão realizados na sede da Secretaria de Saúde de Pinhais, localizada na Rua Guilherme Weiss, 320 – Estância Pinhais. O mutirão é uma parceria da Boehringer Ingelheim com a Secretaria de Saúde da cidade.

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O objetivo do mutirão é auxiliar o município a reduzir a fila de pessoas já cadastradas no Sistema Único de Saúde elegíveis para a realização da espirometria, auxiliar no diagnóstico de doenças pulmonares obstrutivas, como a DPOC e asma, e na avaliação de eventuais sequelas pulmonares pós-covid 19.

“Um dos principais propósitos da Boehringer Ingelheim é ir além da disponibilização dos medicamentos, facilitando o acesso das pessoas ao diagnóstico e tratamento precoce e contribuindo com a diminuição da jornada do paciente e com sua qualidade de vida. A expectativa é reduzir as filas de espirometria e atender diferentes municípios por todo Brasil” explica Thais Melo, diretora médica da Boehringer Ingelheim no Brasil.

A espirometria é o teste de função pulmonar. Ela mede a quantidade (volume) e /ou velocidade (fluxo) de ar que pode ser inalada ou expirada. O exame é realizado por um técnico de espirometria habilitado. O exame é realizado com equipamentos conectados a sistemas computadorizados que geram dados gráficos e numéricos para a análise do especialista.

Sobre a DPOC

A doença pulmonar obstrutiva crônica é uma condição progressiva e séria que limita o fluxo de ar nos pulmões e afeta a qualidade de vida dos pacientes, por produzir sintomas como tosse crônica, expectoração e falta de ar, que muitas vezes impedem a realização de atividades básicas do dia a dia. Subir escadas, fazer pequenas caminhadas e até se alimentar podem trazer cansaço para os pacientes i ii.

No Brasil, quatro brasileiros morrem por hora, 96 por dia e 40 mil todos os anos em decorrência da DPOC. O tabagismo é o principal fator de risco para a doença, seguido de exposição ocupacional e ambiental envolvendo vapores químicos, poeira e outras partículas que provocam inflamação pulmonar.

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado diminuem as taxas de exacerbação (crises respiratórias nas quais a falta de ar piora subitamente)1. “É preciso evitar a progressão da doença por meio da detecção precoce para reduzir os números de internações hospitalares e a mortalidade pela doença, especialmente de pacientes entre 50 e 70 anos de idade”, explica Adriana Castro de Carvalho, médica pneumologista.

Agora, podemos personalizar o tratamento, oferecendo pela primeira vez aos pacientes em estágios mais avançados o broncodilatador de inalação em nuvem, que beneficia aqueles que não conseguem atingir um fluxo inalatório mínimo para inalar outros medicamentos”, afirma Adriana e reforça “Já existem tratamentos disponíveis no SUS para a DPOC, mas é de suma importância que o paciente busque o diagnóstico com o médico o mais rápido possível para conter a doença e melhorar sua qualidade de vidas”.

*Informações Assessoria de Imprensa