A empresa americana Pfizer anunciou nesta segunda-feira (9 de novembro) que a vacina contra Covid-19 desenvolvida por ela, em parceria com a alemã BioNTech, alcançou eficácia de 90% na prevenção da doença. A eficácia foi atingida sete dias depois da segunda dose e 28 dias após a primeira aplicação.
Os dados fazem parte de informações iniciais sobre a vacina contra Covid-19, que fazem parte de um estudo mais amplo, incluindo os testes em fase 3. O relatório ainda não foi revisado por pares ou publicado em publicação especializada. O resultado sobre a eficácia foi divulgada por meio de um comunicado.
As duas empresas informaram ainda que não detectaram nenhum tipo de séria preocupação com a segurança do imunizante e ainda tentam uma autorização para o uso da mesma em caráter emergencial ainda neste mês nos Estados Unidos.
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A vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech também está sendo testada no Brasil na chamada fase 3. A pesquisa teve início em agosto deste ano. São dois mil voluntários, em São Paulo e na Bahia.
Ainda em agosto, as empresas haviam divulgado resultados preliminares que indicavam uma resposta imune robusta, sem efeitos colaterais graves em voluntários adultos que até então haviam participado dos testes.
Além do imunizante da Pfizer e BioNTech, estão sendo testados no país a vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca; a vacina CoronaVac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac, cujos testes são realizados em parceria com o Instituto Butantan; e a vacina estudada pela Jhonson & Jhonson. Havia ainda a expectativa para os testes da vacina russa Sputinik V, mas ainda não houve autorização por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
* Com informações do portal UOL
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