A coinfecção com a tuberculose é a principal causa da morte de pessoas vivendo com HIV, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Diante deste cenário, a realização anual de testes que detectem a tuberculose em sua fase latente – quando ainda não apresenta sintomas – é uma urgência de saúde pública. É o que aponta Sumire Sakabe, infectologista do Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS (CRT).
Leia também – Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúdeAMP
“Após a fase assintomática, a tuberculose pode evoluir de forma grave e rápida. E quem vive com o vírus HIV apresenta muito mais chance de contrair a doença. Por isso, é fundamental ampliarmos a testagem nesse grupo de risco da vulnerável a doença. Caso o resultado seja positivo, o paciente precisa iniciar o tratamento, variando de acordo com o estágio da enfermidade. Embora seja uma doença muito antiga, hoje, a tuberculose é tratável e curável, mas é preciso agir rápido”, explica Sumire.
Trazido ao Brasil pela QIAGEN, multinacional especializada em diagnósticos moleculares, o teste IGRA está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e na rede privada, em mais de 59 laboratórios em todo o país. O exame realizado pelo SUS pode ser feito em todas as unidades federativas do país. Ele consiste na coleta de uma amostra de sangue para análise, com resultados em cerca de 24 horas.
“No Brasil, o índice de coinfecção de tuberculose e HIV é em torno de 10%, de acordo com o Ministério da Saúde. Por isso, a OMS passou a recomendar a busca sistemática dos casos de tuberculose, mesmo que a doença esteja inativa, pois é uma das maneiras mais efetivas de conter essa transmissão e erradicar suas ocorrências. O teste IGRA é o mais recomendado pelo órgão mundial para detectar a tuberculose latente, em virtude de sua alta precisão e agilidade nos resultados”, afirma Rapahel Oliveira, Gerente de Marketing Regional LATAM para Diagnósticos Moleculares da QIAGEN.
Pela rede pública, o IGRA está disponível para pessoas vivendo com HIV, crianças maiores de dois anos e menores de dez, que tiveram contato com pessoas com tuberculose ativa, candidatos a transplantes de órgãos e pessoas com doenças inflamatórias imuno mediadas, incluindo a psoríase, doença de crohn e artrite reumatoide.
*Informações Assessoria de Imprensa