Pesquisa inédita aponta que 68% dos brasileiros não sabem do que se trata a infecção por VSR

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(Foto: Freepik)

Uma pesquisa inédita realizada pela biofarmacêutica GSK aponta que 68% dos brasileiros nunca ouviram falar do Vírus Sincicial Respiratório (VSR). No entanto, este vírus causador de infecções respiratórias chegou a ser responsável por até 45% dos casos reportados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de janeiro a junho deste ano no país e pode prejudicar a qualidade de vida da população acima dos 60 anos ao ocasionar diversas complicações graves, como piora de quadros de doença pulmonar, pneumonia e, até mesmo, óbito. Para ajudar a reverter esse quadro, a biofarmacêutica promove, desde o dia 2 de setembro a VSR Week, uma campanha global de conscientização, que tem como objetivo aumentar o conhecimento sobre a doença.

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A pesquisa foi conduzida na Austrália, no Brasil, no Canadá e na França, e contou com 3.516 entrevistados. O resultado apontou que 2 em cada 3 pessoas com 50 anos ou mais (65%) respondentes não conhecem o VSR, e apenas uma pequena minoria (13%) afirma ter conhecimento moderado ou alto sobre a doença.

Doenças respiratórias são frequentes, duradouras e impactam negativamente a vida, de acordo com a pesquisa. A maioria dos entrevistados nos quatro países (70%) relatou ter tido uma doença respiratória no ano anterior e 1 em cada 3 (35%) levou mais de 2 semanas para se recuperar completamente. Porém, enquanto 82% dessas pessoas afirmou ter tido resfriado ou gripe, apenas 5% confirmou que teve VSR. “O VSR é um vírus muito conhecido entre os pediatras, pois é responsável por causar bronquiolite em bebês e crianças. Apesar de também ser preocupante em adultos e idosos, há pouca testagem para o VSR em pessoas dessa faixa etária, resultando em pouco conhecimento sobre a circulação da doença. Como os sintomas são facilmente confundidos com uma gripe, como coriza, tosse, febre e mal-estar, o VSR acaba sendo subdiagnosticado e subnotificado. Então, é possível que uma parte desses 70% que afirmaram ter tido uma doença respiratória, essa tenha sido por VSR, mas não foi confirmada por não ter feito teste específico para esse vírus. É preciso reforçar para o público que nem toda infecção respiratória é gripe”, explica Lessandra Michelin, infectologista e líder médica de vacinas da GSK.

Entre as pessoas que responderam à pesquisa, os brasileiros (74%) foram os mais preocupados em perder eventos familiares por causa de infecções respiratórias, como as causadas pelo VSR, além de terem relatado uma interrupção em momentos cotidianos significativamente maior em comparação aos outros mercados: 36% dos brasileiros perderam uma ocasião familiar contra 24% dos respondentes internacionais, 24% deixaram de ir a uma comemoração de aniversário versus 14%, 16% não conseguiram aproveitar um feriado em comparação a 11% dos estrangeiros, 20% dos entrevistados no país faltaram a um evento importante de trabalho contrário aos 10% de outras nacionalidades, e 3% tanto no Brasil quanto em outros países afirmaram ter perdido um casamento.

Apesar do pouco conhecimento sobre o VSR, 69% das pessoas com mais de 50 anos no estudo afirmaram que estão preocupadas em contrair VSR no futuro, aumentando para 73% entre aquelas com comorbidades. “Essa pesquisa da GSK mostra que existe uma lacuna significativa de conhecimento e compreensão sobre o VSR, mesmo que as taxas de infecção pelo vírus sejam altas e que a população esteja preocupada em se contaminar. Então, é muito importante que estejamos engajados em dar ao público informações de qualidade sobre a doença e encorajá-lo a conversar com seu médico sobre formas de prevenção”, afirma Lessandra.

*Informações Assessoria de Imprensa