Dias de sol e temperaturas altas chegaram com o verão e, com mais exposição ao ar livre, a pele exige mais cuidado. Opções de protetores não faltam e o produto é o principal aliado para a saúde da pele prevenindo o câncer e os sinais de envelhecimento como manchas, rugas e flacidez.
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A médica cooperada da Unimed Curitiba especialista em dermatologia e presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional PR, Paula Xavier da Silva Schiavon, dá as dicas de cuidado com a pele (que deve ser diário) em todas as idades. Veja:
- Use somente protetores com validade em dia;
- Evite exposição solar no período de 10h às 15h, mesmo com proteção solar. Esse horário é o pico da radiação ultravioleta do tipo B, que causa queimadura solar;
- Filtros com cor garantem proteção extra à pele. Esconder a pele dos raios solares também é uma forma de proteção e a dica é fazer uso de óculos de sol, chapéu, guarda sol e roupas de qualquer tipo;
- Se estiver na praia, piscina ou praticando esportes ao ar livre, use o FPS 50 e reaplique a cada 2 horas ou após transpiração excessiva ou banhos na água.
- A pele do idoso sofre alteração da barreira cutânea e é imprescindível protegê-la bem.
Cuidados especiais com bebês e idosos
- Bebês a partir dos 6 meses já podem usar filtro solar e o ideal é agendar uma consulta com um pediatra para que ele indique qual tipo de produto é mais adequado. A maioria dos produtos específicos infantis são formulados contra alergias. Nos idosos, o FPS deve ser 50 ou mais.
- Mesmo que estejam protegidos contra os raios solares, evite expô-los ao sol forte. Crianças de até 3 anos ainda não têm o sistema de defesa cutâneo plenamente desenvolvido e, por essa razão, ficam mais vulneráveis à exposição aos raios UV. Pouco menos de dez minutos de exposição direta à luz solar pode ser o suficiente para causar danos à pele das crianças.
- A areia pode abrigar micro-organismos causadores de infecções, como micoses e bicho geográfico. Em caso de lesões suspeitas, deve-se procurar o médico e evitar a automedicação.
- Brotoejas são bastante comuns no verão. Elas são um processo inflamatório em glândulas sudoríparas, responsáveis pela produção do suor. Para evitá-las, vista a criança ou o idoso com roupas leves e largas, preferencialmente de algodão, e procure deixá-los em ambientes o mais fresco possível.
- Nos idosos, evite que fiquem muito tempo ao sol para evitar a insolação – ou hipertermia (quando a temperatura corporal passa dos 37,6°C). Essa condição é mais comum em pessoas mais velhas porque conforme a pele envelhece, apresenta perda de espessura entre epiderme e derme, perda de colágeno e diminuição das glândulas sudoríparas, levando a menor capacidade de transpiração e consequente insolação.
- Exercícios físicos no verão devem ser praticados de manhã bem cedinho ou à noite, que é o horário em que as temperaturas estão mais amenas. Atividades aeróbicas debaixo do sol forte aumentam o risco de desidratação, principalmente nos idosos.
- Um bom banho quente é algo relaxante, mas esse hábito deve ser evitado na terceira idade. No verão, o aconselhável é que o banho seja frio ou morno. A água quente em contato com a pele madura pode provocar coceira e aumentar o ressecamento. Uma boa dica é evitar que o idoso tome banho durante a noite. O final da tarde é o período ideal para um bom banho frio.
*Informações Assessoria de Imprensa