A doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo que se manifesta por deterioração cognitiva, motoras e sensoriais, comprometendo as atividades, perda de equilíbrio, memoria de vida diária e prática, alterações comportamentais entre outros. Essa doença afeta mais os idosos, sendo responsável por mais da metade dos casos de demência na população com mais de 65 anos.
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Não existe cura para o Alzheimer. Com isso, o tratamento é feito para retardar a evolução e preservar por mais tempo possível as funções intelectuais e executivas do paciente. Esse tratamento deve ser feito por uma equipe multiprofissional formada por médicos, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e educador físico.
“A Terapia Ocupacional (TO) no tratamento de pacientes com Alzheimer visa a reabilitação cognitiva, motora, sensoriais, adaptações e orientações para família e cuidadores, com o objetivo de recuperar as funções e estagnação de perdas”, explica a terapeuta ocupacional Syomara Cristina.
Em conjunto com as outras especialidades, a TO auxilia o indivíduo a alcançar seu nível mais elevado de habilidades, preservando aspectos cognitivos, sua independência e autonomia. O tratamento começa com avaliações e testes cognitivos, identificando os déficits específicos e, em seguida, estimula-se a sua capacidade através de atividades propostas pelo profissional.
“Cada paciente recebe um tratamento único e personalizado, com base na avaliação do terapeuta ocupacional. De forma geral, são realizadas atividades que estimulam concentração, percepção e reminiscência, ajudando o paciente a manter suas atividades cotidianas”, relata Syomara.
A doença
O Alzheimer destrói de forma permanente os neurônios e as células do sistema nervoso, deteriorando a capacidade de entendimento da pessoa e sua memória de curto prazo, além de gerar alterações comportamentais que se agravam ao longo do tempo. Os principais sintomas da doença são, dificuldade para se lembrar de acontecimentos recentes; repetição da mesma pergunta várias vezes; problemas para desempenhar tarefas de rotina, como se deslocar por um caminho conhecido; irritabilidade; dificuldade para encontrar palavras para expressar ideias ou sentimentos e interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos. Em casos mais graves, o paciente perde a autonomia e se torna totalmente dependente.
Atualmente, estima-se que existam 1,2 milhão de casos da doença no Brasil, a maior parte deles ainda sem diagnóstico, e, no mundo, cerca de 35,6 milhões de pessoas são diagnosticadas com Alzheimer. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família.
Prevenção
Ainda não existe uma forma de prevenção específica, entretanto, os médicos acreditam que manter a cabeça ativa e uma boa vida social, regada a bons hábitos e estilos, pode retardar ou até mesmo inibir a manifestação da doença. Pessoas mais idosas e com histórico familiar devem ficar atentos quanto aos sintomas, pois são considerados fatores de risco.
*Informações Assessoria de Imprensa