Testes rápidos como alerta inicial para algumas doenças

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2022-04-25 | 13:36h
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Saúde Debate
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(Foto: Freepik)

Protocolos de saúde, mudanças de hábito, incertezas, tendências.  Essas foram algumas das transformações pelas quais passamos nos últimos dois anos. A medicina teve que avançar muito para acompanhar as mudanças. Entre elas, a disseminação de testes rápidos, cada vez mais confiáveis e seguros.

O estigma de que ‘testes rápidos’ não são precisos caiu por terra. Para que eles cheguem ao mercado, diversos profissionais altamente capacitados são envolvidos, bem como pesquisas, tecnologias, experimentações e análises de resultados, sem falar da aprovação e regulamentação de órgãos como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O que mais se popularizou foi o da covid-19, que prontamente responde se o paciente está ou não infectado pelo vírus, sendo um teste de emergência. No entanto, há outros tipos, como o de HIV e o de diabetes. Este último tem um caráter muito mais de manutenção e prevenção da doença, tendo outro foco.

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Para tal patologia, que, segundo o Atlas do Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes (IDF), assola 17 milhões de brasileiros, o que temos de mais novo no mercado hoje é o teste rápido de hemoglobina glicada.

Estou falando de um exame que funciona como um laboratório em caixa, vendido e aplicado em farmácias, como para uso em casa. Ele torna a testagem acessível para que todos possam acompanhar e cuidar dos índices glicêmicos, poupando o tempo de o paciente ir ao laboratório e esperar em média cinco dias úteis para obter o resultado, sendo que sua resposta está na ponta dos dedos, com apenas uma gota de sangue, em cinco minutos é gerado o resultado.

O Censo de Diabetes divulgado pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) estima que o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking com o maior número de casos da doença, e o mais preocupante, segundo o levantamento, é que quase 50% dos pacientes desconhecem que sejam diabéticos, impossibilitando que se tratem da forma adequada – lembrando que a doença não tem cura.

A diabetes é uma bomba-relógio, e os testes rápidos desmistificam os cuidados no tratamento e na prevenção da doença, sendo democráticos e de fácil utilização, proporcionando um alcance maior de cuidado e prevenção da patologia de forma segura e assertiva. No caso do de glicemia, ele atua na prevenção e no acompanhamento da doença, permitindo que o paciente dialogue com seu médico de forma resolutiva.

Fabio Moruzzi (Foto: Divulgação)

* Fabio Moruzzi é CCO na NL Diagnóstica, empresa que atua em soluções diferenciadas na oferta de diagnósticos com segurança, praticidade e confiança

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