Saúde integrativa: não existe saúde, sem saúde mental

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(Foto: Freepik)

O Dia Mundial da Saúde é uma oportunidade para aumentar a visibilidade sobre as prioridades nos cuidados da saúde em uma perspectiva global. Por muito tempo, o conceito de saúde esteve atrelado à ausência de doenças físicas, porém atualmente há uma valorização do conceito mais amplo de bem-estar, considerando o equilíbrio entre saúde física, mental, emocional, social e até espiritual. O dia foi celebrado em 7 de abril, mesma data de fundação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Informar e sensibilizar a população sobre uma visão mais abrangente da saúde e questões relativas à qualidade de vida e aos diversos fatores que podem afetar a saúde em sua totalidade reforçam o conceito da própria OMS: “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”.

De acordo com o Informe de Saúde Mental da OMS, transtornos como depressão e ansiedade afetam cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo, mas apenas uma parcela recebe o tratamento adequado. Isso acontece porque muitas vezes os sintomas são invisíveis ou subestimados, dificultando o diagnóstico e o cuidado adequados, além do estigma e discriminação que ainda existem neste cenário.

A boa notícia é que há um movimento crescente de conscientização. Cada vez mais, empresas, profissionais de saúde e políticas públicas estão adotando uma abordagem integrada para a saúde. Estratégias como a prática regular de exercícios físicos, a alimentação equilibrada, cuidar da espiritualidade e conexões sociais podem fortalecer a resiliência emocional, senso de propósito e ajudam a construir um bem-estar duradouro.

É essencial lembrar que cuidar da mente é também cuidar do corpo. Vamos aproveitar essa data para refletir sobre nossos hábitos e buscar um estilo de vida que valorize todas as dimensões do nosso bem-estar.

Rafaela Silva é gerente Médica da Lundbeck Brasil, uma empresa farmacêutica global dedicada às doenças do cérebro que atua em pesquisa e desenvolvimento de tratamentos inovadores para condições psiquiátricas e neurológicas, incluindo as doenças neuro-raras. A Lundbeck investe em estudos clínicos, pesquisas para novas terapias e colabora com instituições de pesquisa e organizações de pacientes

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