Para onde vão as healthtechs?

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Como as empresas inovadoras vão continuar fazendo diferente no futuro? Podemos relacionar o surgimento de tantas healthtechs à insatisfação do público com os convênios tradicionais. Desde o preço até a qualidade dos serviços, diversos fatores fizeram as pessoas buscarem novos formatos para cuidar da saúde. O plano, que um dia foi novidade, estava precisando inovar. 

 

As necessidades da sociedade também mudaram e, com mais informações, ela também passou a se questionar mais sobre o que lhe era oferecido. Por vezes também, ela deu mais credibilidade a essas informações, disponíveis em uma pesquisa no Google, do que para a consulta presencial de 5 minutos que ela marcou pelo convênio. 

 

A inovação surge nesse contexto de buscar facilidade, personalização e custos acessíveis. Ao invés de fazer o paciente se deslocar para uma consulta de rotina, por que não realizar um teleatendimento? Por que disponibilizar e cobrar por 50 produtos se o cliente só precisa de 10 naquele momento?

 

Talvez um dos pontos-chave para embarcar nessas tendências é estar atento à rotina das pessoas – Onde vivem? Onde vão trabalhar? Com o que? Como?

 

boom do home office que surgiu com a pandemia mostra mudanças que podem afetar a saúde das pessoas. Por exemplo, uma pessoa que se deslocava ao serviço estava mais sujeita à poluição e trânsito, enquanto o trabalho em casa pode reduzir a atividade física. São pontos que atuam de maneiras diferentes no nosso corpo e, portanto, também exigem diferentes cuidados.

 

Por fim, para uma empresa de saúde sólida, com visão de longo prazo, dois pontos devem estar sempre no radar. O primeiro, que evolui constantemente, são as mudanças da sociedade e a implementação delas na atuação da companhia – fator que pode ser tão importante quanto oferecer bons serviços e produtos. O segundo, que, na contramão do primeiro, nunca mudou e nunca deve mudar, é o fator humano, o acolhimento e a empatia. Independente de tecnologias e formatos, esses fatores devem sempre estar presentes quando falamos de cuidado.

 

*Gilberto Barbosa é diretor de Marketing da plataforma de saúde VidaClass

 

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