Dados divulgados pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), por meio da Nota de Acompanhamento de Beneficiários 104 (NAB 104), mostram que, em fevereiro deste ano, o número de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares chegou a 52,1 milhões. Isso representa um aumento de 1,8% em 12 meses.
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O Brasil tem uma taxa de cobertura de 24,4%. A Região Sudeste tem a maior taxa de cobertura regional, com 35,7%. Em números absolutos, o estado de São Paulo registrou aumento de 315.552 beneficiários. Por outro lado, o Rio de Janeiro teve a maior queda do país, com a perda de 101.251 usuários. A menor taxa de cobertura foi registrada na Região Norte, com 11,2%.
Para o presidente da Anadem (Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética), Raul Canal, os números refletem uma maior busca por segurança assistencial por parte da população, porém ressalta a importância de constantes melhorias no atendimento dos beneficiários e nas condições de trabalho dos profissionais de saúde.
De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as operadoras de planos de saúde tiveram lucro de R$ 11,1 bilhões em 2024. “É fundamental que esse crescimento financeiro seja acompanhado de investimentos em infraestrutura, na ampliação da rede credenciada e na melhoria no atendimento, garantindo que os direitos dos consumidores sejam plenamente respeitados. As melhorias também devem ser direcionadas aos profissionais de saúde, que muitas vezes têm rotinas extensas e baixa remuneração”, disse.
Planos odontológicos
Planos exclusivamente odontológicos também registraram crescimento, com 1.843.627 vínculos a mais, alcançando o número de 34,4 milhões de beneficiários (aumento de 5,7% entre fevereiro de 2024 e de 2025).
A taxa de cobertura nacional é de 16,2%, com destaque para as Regiões Sudeste (22,4%), Centro-Oeste (14,9%) e Sul (13,6%).
*Informações Assessoria de Imprensa