Mitos e verdades sobre a telemedicina e exames à distância

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Saúde Debate
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(Foto: DC Studio/Freepik)

Fortalecida durante e após a pandemia, a teleconsulta estabeleceu uma maneira rápida, prática, segura e sustentável do médico e paciente se verem por meio de uma tela seja de computador ou celular. Ela foi estabelecida pela resolução do Conselho Federal de Medicina (nº 2.227/18) e autorizada pelo Ministério da Saúde, com o foco em um atendimento e emissão de laudos a distância, evitando perda de tempo com deslocamentos e permitindo que as melhores equipes médicas estejam a serviço de toda a população, não apenas de moradores das grandes cidades.

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Para ajudar na desmistificação dessa inovação na área da saúde que ganha cada vez mais espaço, o diretor médico da Tuinda Care, uma startup brasileira, criada a partir de uma iniciativa de dois hospitais referência, Hospital Sabará e Hospital Pequeno Príncipe, Daniel S. Morel separou alguns mitos e verdades sobre a telemedicina:

Redução de custos para paciente e hospitais/clínicas: verdade
A economia mais significativa é a do tempo do paciente, pois com o uso de sistemas de telemedicina, ele não precisa se deslocar para chegar aos médicos. Para os profissionais da saúde também há custos a serem reduzidos como os administrativos e técnico, ao mesmo tempo que, os médicos podem otimizar mais seu trabalho e tempo ao conseguir dar atenção para diferentes casos simultaneamente.

Prática insegura: mito
A prática gera preocupação em segurança dos dados, afinal, sempre ouvimos sobre vazamentos de dados pessoais. Porém é valido ressaltar que é garantido pelos sistemas de gestão de empresas especializadas, que criam ambientes virtuais protegidos com criptografia de ponta, aferindo que as informações sejam verdadeiras. O acesso é sempre feito por senha pessoal e intransferível, seguindo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Consigo fazer exames via telemedicina: verdade
Além dos exames solicitados pelos médicos, que podem ser realizados em clínicas de análises especializadas, por meio de dispositivos como o Tyto Care, distribuído pela Tuinda Care no país, é possível a realização de exames físicos remotos, como a ausculta cardíaca, pulmonar e abdominal, otoscopia, oroscopia, entre outros, sem limite de distância, garantindo excelência médica a cada atendimento e diagnóstico.No Brasil, o TytoCare é utilizado por hospitais, planos de saúde, clínicas, home care, empresas de solução em saúde e universidades de medicina.

A telemedicina é restrita ao atendimento primário: Mito
A modalidade é fundamental para otimizar os atendimentos da atenção primária, mas a telemedicina se adequa muito bem em outros setores da saúde como, por exemplo, para auxiliar na tomada de decisão diante de um quadro clínico, monitoramento de pacientes que estão em UTI ou até mesmo um contato entre um clínico-geral e um intensivista.

Os atendimentos online não são realizados apenas pelos planos de saúde: Verdade
Além dos planos de saúde, algumas prefeituras já usam a tecnologia como um agregador no sistema de saúde. Um exemplo é a prefeitura de São Caetano do Sul que desde janeiro de 2023 realiza consultas e exames à distância por meio dos dispositivos da TytoCare. O projeto, já fez mais de 11 mil atendimentos até fevereiro deste ano.

A qualidade dos médicos é baixa: Mito
A excelência no atendimento médico é garantida pelas Normas Éticas de Utilização da Telemedicina, definidas pela Associação Médica Mundial, que regulamenta a prática.

*Informações Assessoria de Imprensa

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