De acordo com estudo divulgado pela revista científica Wound MasterClass, com o apoio do Medical Online Hub (iniciativa da SIGVARIS GROUP de educação científica), pacientes com lipedema que adotam um estilo de vida mais saudável, com alimentação adequada, prática de esportes e acompanhamento psicológico conseguem reduzir sintomas como dores e inchaços e ter mais qualidade de vida a médio e longo prazo. O tema é um dos destaques de junho, mês dedicado à conscientização sobre essa doença.
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O lipedema, que segundo pesquisas, afeta cerca de 11% das mulheres, foi categorizado em 2022 como uma doença pela Classificação Internacional de Doenças (CID). “Trata-se de uma condição crônica caracterizada pelo acúmulo de gordura, especialmente nos membros inferiores. Muitas vezes, pode ser confundido com obesidade e alguns profissionais podem demorar para fazer o diagnóstico correto se não se atentarem a sinais importantes, como as dores, o inchaço e o processo inflamatório crônico. Por isso, é importante buscar especialistas”, orienta Marcelo Zanoni, especialista em cirurgia vascular, endovascular e ecografia vascular.
Atuação em conjunto
Segundo o médico especialista, “o estudo apresentado é importante, pois comprova que o paciente que mantém um tratamento multidisciplinar com a ajuda de nutricionistas, endocrinologistas, vasculares, psicólogos e personal, pode reduzir os sintomas e ter uma vida mais saudável. É necessário que tudo seja monitorado, pois ao contrário da gordura comum, o lipedema não diminui apenas com mudanças na alimentação ou exercícios físicos e, com o tempo, pode se agravar, causando grande incômodo físico e psicológico”, afirma.
Dados da doença
Conforme dados da “Prevalência e fatores de risco para lipedema no Brasil”, publicado no Jornal Vascular Brasileiro, mais de 12% das mulheres brasileiras convivem com a doença.
Outro dado importante é que 80% das pessoas que têm lipedema também têm problemas venosos, segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV). São doenças caracterizadas por:
- Lesões (edemas) no sistema vascular e/ou linfático, o que pode impactar diretamente no tratamento;
- Concentração desproporcional de células adiposas na região dos braços, coxas, pernas e quadril;
- As outras regiões do corpo como mãos, pescoço, cintura e rosto se mantém magros;
- Mudanças após grande alterações nos hormônios femininos;
“Trata-se de um cenário bastante preocupante, que deve ser levado em consideração pelos médicos, principalmente porque pode haver agravamento tanto do lipedema quanto das outras doenças, principalmente se o diagnóstico for tardio e se não houver o tratamento adequado”, alerta.
Terapia de compressão contribui para o tratamento do lipedema
Marcelo Zanoni diz também que os profissionais que acompanham pacientes com lipedema devem avaliar a necessidade de indicar a terapia de compressão como parte do tratamento. “O que esse estudo nos mostra é que a compressão pode contribuir para a redução de até 2% da circunferência do lipedema, o que ajuda a diminuir a inflamação e as dores”, ressalta.
Participante da pesquisa publicada na Wound MasterClass, a SIGVARIS GROUP, empresa global com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica, possui produtos como a Compreboot Standard (tornozeleira com revestimento de espuma confortável), a Compreflex Standard (que oferece benefícios superiores às bandagens convencionais e possui design auto ajustável) e as meias de compressão que podem auxiliar no tratamento do lipedema. Todos os produtos conferem compressões específicas e contribuem para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
*Informações Assessoria de Imprensa