Guia traz transparência para as boas práticas na cadeia de medicamentos

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(Foto: Freepik)

Uma das principais queixas do setor de medicamentos era a falta de transparência em relação às regras para armazenamento e distribuição de medicamentos. Faltava direcionamento sobre como se deveria atuar diante das novas regulações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e, para preencher esta lacuna, foi lançado o manual da Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), que representa as maiores redes de farmácias do país. Trata-se de um documento sobre as boas práticas de transporte, armazenagem e distribuição de medicamentos, que visa facilitar e incentivar o cumprimento, bem como a implantação das boas práticas estabelecidas nas Resoluções RDC 430 e a RDC 653.

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Regulamentada pela ANVISA em 2020, a RDC 430 foi complementada em 2022 pela RDC 653 e estabelece padrões para garantir a segurança dos medicamentos, incluindo normas relativas à estabilidade do medicamento ou dos insumos farmacêuticos, estrutura das frotas utilizadas, controle de temperatura e mapeamento de rotas.

O guia foi elaborado com o propósito de harmonizar a prática de autoinspeção nas empresas que atuam na cadeia de medicamentos, estruturando princípios básicos, critérios e metodologia, assim como procedimentos para a realização de uma auto inspeção.

Importante destacar que o controle da temperatura dos medicamentos durante todo o transporte, desde a saída do laboratório até o seu destino – centro de distribuição ou hospital, por exemplo – é fundamental para garantir que as propriedades do medicamento não sejam afetadas.

Neste sentido, a Pharmalog S.A. conta com soluções tecnológicas, referendadas em outros países, para o monitoramento em tempo real da temperatura dos medicamentos que são sensíveis à excursões. “Monitoramos a temperatura em tempo real de ponta a ponta, até a última milha. Com equipamentos de última geração conseguimos, desde qualificar os grandes galpões das distribuidoras e fabricantes de medicamentos, até o medicamento ser vendido ou dispensado ao paciente vinculando o lote/nota fiscal ao número de série do instrumento. E assim, apontar se em um determinado ponto da jornada do medicamento a temperatura oscilou além do devido e recomendado, por exemplo. Caso isso ocorra, o sistema da Health Tech alerta o controle de qualidade para sanar a potencial não conformidade”, diz Luiz Renato Hauly, CEO da Pharmalog S.A.

Vale lembrar que a Pharmalog S.A. é uma empresa fundada em 2020 em Manaus, Amazonas, idealizada para atender à cadeia de medicamentos termolábeis frente às exigências da RDC 430 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. De lá para cá a empresa foi aperfeiçoando os seus serviços, que hoje atende por completo as resoluções 430 e 653 da Anvisa.

“Nosso objetivo é aprimorar cada vez mais nossas soluções, já que não basta obter os dados do monitoramento em tempo real, mas usá-los de forma correta para que medicamentos sejam conservados, vidas sejam salvas e regulamentações sejam cumpridas”, conclui o executivo.

*Informações Assessoria de Imprensa