O Fundo Positivo, organização sem fins lucrativos que atua como catalisadora de mudanças sociais no Brasil, anuncia o lançamento de uma nova cartilha com foco na qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV. A publicação, que será oficialmente lançada no dia 1º de dezembro, Dia Mundial da Luta contra a AIDS, será distribuída gratuitamente em unidades básicas de saúde em todas as regiões do país, atingindo um público amplo e diverso. A cartilha traz informações essenciais para o cuidado da saúde física, mental e emocional de pessoas vivendo com HIV, abordando desde a adesão ao tratamento até o enfrentamento do estigma.
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A apresentação oficial do material acontece na Arena do Orgulho, no MASP, uma iniciativa Castro Festival, que promove uma série de atividades culturais e educacionais, como oficinas, palestras e talks, focadas em fortalecer o diálogo e dar voz às expressões da comunidade LGBTQIA+ de forma gratuita. O evento contará com a presença de Alexandre Putti, jornalista e diretor de comunicação da organização. A parceria com a Johnson reforça o compromisso de promover saúde e inclusão para as populações mais vulneráveis.
“A ideia deste material surgiu porque viver com HIV hoje já não é mais uma sentença de morte. Então como podemos melhorar a qualidade de vida dessas pessoas? Essa pergunta nos levou a criar essa estratégia de campanha”, explica o jornalista Alexandre Putti, responsável pelo conteúdo do material.
A cartilha enfatiza a importância da adesão ao tratamento antirretroviral para pessoas que vivem com HIV, destacando que a continuidade e a disciplina são essenciais para controlar o vírus e garantir uma qualidade de vida para essas pessoas. Ela oferece informações e orientações práticas, como lidar com efeitos colaterais, evitar a automedicação e manter um estilo de vida saudável.
O material terá 6 capítulos e cada um deles traz dois médicos especialistas, como, “Hormônios e Saúde Óssea”, com Erika Ferrari, e Maria Felipe Medeiros (Mulher trans não-binárie/Infectologista); “Nutrição”, com Erika Ferrari (nutróloga e infecto) e Gisele Gosuen e “Uso Abusivo de Álcool e Outras Substâncias Psicoativas”, com Durval Costa e Lucas Devitto (psicólogo).
“Todos os médicos entrevistados são nomes renomados de suas áreas. A minha função foi pegar as informações e transformar em uma linguagem acessível, que qualquer pessoa possa entender. Democratizar a comunicação é um dos focos do Fundo Positivo”, conta Alexandre.
Além disso, ela busca desmistificar o HIV, reforçando que, com o tratamento adequado, o vírus se torna uma condição crônica gerenciável. Ao oferecer suporte e orientações, o material auxilia na superação de desafios emocionais e sociais, promovendo saúde mental e física.
“A ciência e o forte trabalho de defesa dos movimentos sociais nos trouxeram até aqui. Temos hoje protocolos de tratamento com apenas uma única droga diária, com poucos ou nenhum efeito adverso. E é lindo poder escrever o que vou dizer agora: Indetectável é Intransmissível. É uma vitória podermos falar hoje sobre Longevidade para pessoas vivendo com HIV”, comenta o coordenador-geral do Fundo Positivo, Harley Henriques, que trabalha com o tema há 37 anos.
Os ingressos são gratuitos, mas limitados, e estão disponíveis no site, sujeitos a lotação. Os eventos acontecem no hall do MASP, na Avenida Paulista, em São Paulo. O material também estará disponível on-line no link..
*Informações Assessoria de Imprensa