Que fake news ganham proporções de compartilhamento muito maiores que as notícias verdadeiras, isso todo mundo já sabe. Mas quando elas atingem a área da saúde, como a cirurgia plástica, esses prejuízos podem ser ainda mais perigosos.
Por isso, o cirurgião plástico Fernando Amato, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) explica abaixo o que é verdadeiro e o que é falso na especialidade.
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Falso! É preciso analisar a condição de saúde física e psicológica do paciente. Comorbidades crônicas, quando não controladas, podem ser um impedimento.
Fake News! Para pessoas que passaram por cirurgia bariátrica, a recomendação é que a abdominoplastia seja realizada quando o peso estiver estável pelo período de seis meses, normalmente, o que acontece após dois anos da cirurgia bariátrica.
Indicada quando há um excesso de pele e gordura nessa região, a abdominoplastia é muito mais do que apenas deixar a barriga esticada; a cirurgia pode ser realizada concomitantemente com correções de hérnias da parede abdominal e o tratamento da musculatura reto abdominal (diástase).
Fake News! Quem é fumante deve abandonar o cigarro pelo menos quatro semanas antes do procedimento, pois ele interfere na circulação sanguínea, aumentando o risco de complicações.
Fake News! A cinta modeladora não é obrigatória, mas faz parte da recomendação de quase todos os cirurgiões plásticos.
Falso. Se houver flacidez e celulite, como em casos de cirurgia bariátrica, pode acontecer até uma piora do quadro.
Verdade. As estrias que estiverem localizadas na região de pele que será retirada sairão com a cirurgia, mas não impede o aparecimento de novas estrias.
NORMALMENTE não interfere. Isso porque o implante fica abaixo da glândula ou até embaixo da musculatura peitoral. Durante a colocação, quase não ocorre trauma na glândula mamária.
*Informações Assessoria de Imprensa