Dia Nacional de Prevenção à Hipertensão Arterial

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2022-04-26 | 11:43h
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2025-04-06 | 18:40h
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(Foto: Wavebreakmidia_micro / Freepik)

Infarto, AVC (acidente vascular cerebral) insuficiência cardíaca e perda de função renal estão entre as complicações mais graves que podem ser causadas pela hipertensão arterial. Muitas vezes, esses problemas evoluem de forma silenciosa, já que a doença não apresenta sintomas na maioria dos casos. “O aumento da pressão arterial, quando não diagnosticado e tratado, lesiona o que chamamos de órgãos-alvo, que são o coração, cérebro e rins, afetando a funcionalidade deles”, alerta o cardiologista Dr. Rubens Zenóbio Darwich, do Hospital São Vicente Curitiba.

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Em 26 de abril é lembrado Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial para atentar sobre a importância do diagnóstico e tratamento dessa doença. De acordo com dados do último levantamento do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – Vigitel Brasil 2020, realizado pelo Ministério da Saúde, 25,2% dos brasileiros adultos afirmam hipertensão arterial, o que representa mais de 53 milhões de pessoas.

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“Após os 65 anos, ainda se sabe que 50% da população é hipertensa. É uma das dez doenças crônicas mais comuns da atualidade”, revela o cardiologista. Embora seja mais comum em idosos, a hipertensão arterial pode ocorrer em qualquer idade. Segundo Dr. Rubens Darwich, especialmente entre os fumantes é comum a doença surgir precocemente.

Controle e tratamento são essenciais para conter a hipertensão arterial

Uma pessoa é considerada hipertensa quando os níveis de pressão arterial estão frequentemente acima de 13/8 e o acompanhamento cardiológico é fundamental para a confirmação do diagnóstico. Embora seja recomendado para muitos pacientes fazer a aferição em casa, deixar de ir ao médico pode ocasionar equívocos. “Existem erros quando a pessoa mede com aparelhos inadequados e deve-se sempre descansar 15 minutos antes de medir em posição sentado, o que muitos não fazem”, salienta o cardiologista.

Contudo, a prevenção ainda é o melhor remédio. Para isso, Dr. Rubens Darwich orienta que bastam atitudes simples no dia a dia: atividades físicas frequentes, como caminhadas de 30 minutos por dia, uma dieta mais equilibrada com baixo teor de sal (o que também inclui o sódio dos alimentos industrializados), procurar manter o peso adequado para o seu tipo físico e não fumar.

* Com informações da assessoria de imprensa

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