Em um ano em que muito tem se falado de prevenção e diagnósticos, vale lembrar que a Organização Mundial de Saúde adotou o dia 28 de julho como o Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais. Para conscientizar a população, há anos, nesta data, acontece uma ação especial do ICF – Instituto para Cuidado do Fígado em parceria com a Secretaria de Saúde do Paraná, Sesc e ÉPICOS – Centro de Educação Profissional. Este ano, em Curitiba (PR), a ação acontece no Sesc da Esquina, na quinta-feira, dia 28 de julho, das 10h às 15h.
O objetivo, além de conscientizar a população sobre as hepatites virais, é realizar testes rápidos de hepatites B e C, para detecção e encaminhamento ao tratamento. No dia, serão disponibilizados 500 testes rápidos para hepatite B e outros 500 para a C, com resultados em apenas 30 minutos. Estima-se que mais de 2 bilhões de pessoas são infectadas e cerca de 1 milhão morrem todos os anos por causa das hepatites. “As hepatites B e C podem causar além da cirrose, o câncer de fígado. Cerca de 800 mil pessoas morrem de câncer de fígado por ano no mundo e se estima que 50% destas mortes poderiam ser prevenidas. É importante ressaltar que este cenário pode ser mudado, pois a hepatite B pode ser prevenida com a vacina e a hepatite C tem cura”, explica a médica voluntária do ICF, Cassia Sbrissia Silveira.
Leia também – Por que devo fazer o teste de Hepatite?AMP
As duas formas mais comuns de hepatite crônica são a B e a C. Ambas podem levar à cirrose, falência do fígado, câncer de fígado e até à morte. A grande preocupação é que os pacientes não apresentam sintomas e, quando diagnosticados, já se encontram em situação avançada. Por isso essa “peneira” nas cidades e alerta são tão importantes, até porque dessa maneira o assunto está sempre na mídia o que de certa forma é bom para alertar a população.
“Quando diagnosticadas no tempo adequado, as doenças sempre são tratadas de maneira mais leve, sem grandes intervenções. Na grande maioria se dá com medicamentos por via oral, de ótima tolerabilidade e resposta. Nos casos não diagnosticados de maneira precoce, o tratamento pode envolver cirurgia, procedimentos invasivos e até transplante de fígado”, explica Fábio Porto Silveira, um dos fundadores do ICF. Já a incidência da hepatite A vem decaindo em virtude das melhores condições sanitárias.
Algumas dicas para evitar a transmissão são: vacinação (para Hepatites A e B), sexo seguro e não compartilhar itens pessoais que possam conter sangue, como lâminas de barbear, alicates ou escovas de dente.
* Informações da assessoria de imprensa
Leia também: Hepatite: conheça os tipos e como se prevenirAMP