A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atendimento a pacientes com a Covid-19 é a menor em nove meses no Paraná. Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostram que nesta sexta-feira (30 de julho) a ocupação está em 57%. O indicador não baixava de 60% desde 1º novembro de 2020, quando a pasta registrou 56% de ocupação.
Na época, o Estado somava 952 leitos de UTI, mas desde então o número mais que dobrou, chegando a atuais 1.952 (aumento de 105%).
Leia também – Dados mostram o impacto da vacinação contra Covid-19 na redução de mortesAMP
Esta é a quarta vez no mesmo mês que a taxa aponta queda, em uma sequência de marcos significativos na ocupação de leitos de UTI. O indicador caiu de 90% em 5 de julho. A taxa estava no patamar acima desse valor desde 21 de fevereiro, quando o Paraná estava no início da segunda onda da Covid-19. No dia 13 de julho, foi para 79% e, em 21 de julho, para 68%.
A queda de ocupação é ainda mais visível com relação aos leitos de enfermaria. Atualmente o Paraná soma 2.494 leitos clínicos, e a ocupação é de 37%. A taxa não baixava de 40% desde 2 de julho de 2020, quando o Estado contava com 1.266 leitos e 38% de ocupação. O aumento no número de leitos disponíveis foi de 97%.
Ao todo, mais de 94 mil pacientes já foram atendidos nos leitos exclusivos Covid-19 no Paraná (UTIs e enfermarias, adultas e pediátricas).
Atendimento idosos
Em paralelo, há redução significativa no internamento de idosos em UTIs Covid desde fevereiro deste ano. A média de ocupação dos leitos no ano passado era de 63% de pessoas acima de 60 anos. Em fevereiro esta taxa baixou para 56%, em março para 51%, em abril para 50%, em maio para 33% e em junho para 27%. Considerando os números absolutos, o Paraná somava em janeiro 1.685 idosos internados em leitos de UTI e fechou o mês passado com 1.146.
Vacinação
Até a tarde desta sexta-feira (30), o Paraná já havia aplicado 3.376.386 vacinas em pessoas acima de 60 anos. Destas, 1.827.910 primeiras doses e 1.548.476 segundas doses ou dose única. Mais de 2 milhões de doses foram aplicadas antes do início de maio, o que significa que agora em agosto aqueles que tomaram AstraZeneca ou Pfizer irão tomar a segunda dose e completar o esquema vacinal.