Para não estragar um passeio ou uma viagem, é necessário observar uma série de fatores. E isso não é diferente no período do Carnaval. Apesar de maior descontração, é necessário cuidar da saúde no Carnaval para evitar casos de contaminação. Estes podem levar a vômitos, diárreias e outras complicações.
O feriado de Carnaval, que leva muitas pessoas para praias e eventos ao ar livre para curtir a folia, faz com que as pessoas não tomem cuidado necessário com a higiene dos alimentos que compram na rua. “Fique atento e observe itens que podem indicar falta de higiene, como odor desagradável, presença de insetos (vivos ou mortos), poeira, panos sujos, nas barracas ou food trucks. O cachorro quente ou salsichão, por exemplo, tem a presença de uma bactéria chamada de Listeria monocytogenes e Salmonella, que pode causar pode causar aborto ou, 8 a 12 horas após a ingestão, levar a diarréia e cólicas abdominais fortes por 24 horas”, explica o biomédico Roberto Martins Figueiredo, conhecido como Dr. Bactéria e especialista em saúde pública.
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Este é um dos motivos para observar bastante as condições e cuidar da saúde no Carnaval. De acordo com ele, a Salmonella pode causar diarréia, vômitos e febre por uma semana. E o grande erro das pessoas é consumir a salsicha crua ou com maionese caseira. “Cozinhe bem a salsicha, deixe-a totalmente imersa na água, que deve estar soltando vapor. A maionese consumida deve ser industrializada. O molho deve estar bem quente. Cuidado também com milho cozido (presença da bactéria Bacillus cereus). Ele deve estar com temperatura inferior a 60 ºC por mais de duas horas”, alerta.
Cuidar da saúde no Carnaval também passa pela prevenção das doenças sexualmente transmissíveisAMP e Figueiredo ainda alerta para a chamada “doença do beijo”. “O ideal é se preocupar com a qualidade e não quantidade de beijos”, ressalta.
Segundo o biomédico, o beijo pode trazer doenças como “sapinho” e candidíase bucal (fissura no lábio), ocasionado pelo microrganismo Candida albicans. Outra enfermidade conhecida é monocleose infecciosa, a “doença do beijo”, na qual a pessoa pode sentir os sintomas (gripe e ínguas) depois de três a quatro semanas. Depois de curada, essa pessoa pode transmitir a bactéria por até seis meses.
* Com informações da assessoria de imprensa
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