O câncer renal está entre os 10 tipos de tumores malignos mais frequentes entre homens e mulheres. Para o público masculino, o risco de desenvolver a doença é de 1 em 45. Já entre o público feminino esta estatística é menor, sendo 1 para 82. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) aqui no Brasil cerca de 12 mil novos casos, além de 4 mil mortes pela doença, são registrados ao ano.
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Em 40% dos casos, a doença é descoberta já em estágio avançado, pois os sinais e sintomas costumam ser silenciosos. “São sintomas que podem ser confundidos com outra condição: dor lombar, perda de peso, falta de apetite. O principal alerta é o sangue na urina e, mesmo assim, muitas pessoas acabam buscando outras especialidades e não vão direto ao urologista. A verdade é que não existe um exame preventivo para o diagnóstico precoce; o que faz a diferença é o monitoramento ágil da saúde”, alerta Gustavo Smaniotto – radio oncologista do RADION (Instituto de Oncologia e Radioterapia de Curitiba), uma das clínicas de referência em todo o país no tratamento radioterápico.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) mostram que entre os brasileiros o principal tipo de câncer que pode atingir o rim, correspondendo a aproximadamente 75% dos casos, é o carcinoma de células claras (CCR). Essa variação é também conhecida como adenocarcinoma. “Geralmente a doença acomete pessoas acima de 64 anos, sendo mais frequente entre os homens. Os fatores de risco são pressão alta, tabagismo, sedentarismo, além de outros casos de câncer na família”, alerta.
Se o paciente perceber qualquer alteração, deve imediatamente procurar um especialista e – se indicado – fazer uma biópsia para diagnóstico final. “É o urologista o profissional responsável por fechar o diagnóstico”, informa o profissional.
Tratamento
O tratamento para o tumor renal depende do tipo de câncer e estágio da doença. Vale lembrar que o SUS oferece tratamento para a doença e, conforme a Lei, o paciente com câncer deve iniciar seu tratamento em 60 dias. Entre as opções de tratamento estão a cirurgia, radioterapia, quimioterapia e medicamentos que podem ser administrados por via oral ou diretamente na corrente sanguínea.
“A radioterapia é um tratamento paliativo para tratar casos nos quais o estado geral de saúde do paciente já não permite a realização da cirurgia. É uma técnica que alivia os sintomas tais como dor, sangramento ou problemas provocados pelas metástases”, finaliza Gustavo.
Lei dos 60 dias
O paciente com câncer tem direito de se submeter ao primeiro tratamento no SUS, no prazo de até 60 dias contados a partir do dia em que for assinado o diagnóstico em laudo patológico ou em prazo menor, conforme a necessidade terapêutica do caso registrada em prontuário único.
*Informações Assessoria de Imprensa