
A doença mão-pé-boca é uma infecção viral comum na infância, causada principalmente pelo Coxsackie A16, que é da família do enterovirus. Nos últimos anos, o número de casos tem aumentado em diversas regiões do Brasil, gerando alerta entre pediatras e especialistas em saúde infantil. Segundo o Ministério da Saúde, surtos têm sido recorrentes em creches e escolas, devido à alta transmissibilidade do vírus entre crianças pequenas. Um boletim da Secretaria de Saúde de São Paulo indicou, em 2023, um crescimento de 17% nos atendimentos relacionados à infecção, com maior incidência em crianças de até 5 anos, mas também pode acometer os adultos, mas é menos frequente.
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Altamente contagiosa, a doença provoca sintomas como febre, dor de garganta, aftas dolorosas na cavidade oral e erupções avermelhadas nas mãos, pés e região da boca, podendo surgir em outras regiões do corpo, como por exemplo nas pernas e marca da fralda. Apesar de autolimitada, com duração média de 7 a 10 dias, a infecção pode comprometer significativamente o bem-estar da criança, dificultando a alimentação, o sono e até mesmo a interação social durante o período de recuperação.
A enfermeira e laserterapeuta Cintia Freitas, especialista em cuidados pediátricos, ressalta que, embora não exista um tratamento antiviral específico para a doença, terapias complementares têm se mostrado eficazes no alívio dos sintomas. “A laserterapia de baixa intensidade tem sido uma grande aliada no controle da dor, na cicatrização das lesões e na melhora do estado geral das crianças afetadas”, afirma.
“Com auxílio do laser a diminui dor mais rápido, e facilita a alimentação, o que diminui o risco de desidratação e internações. que costuma ser um desafio nesses casos, o que contribui para uma recuperação mais tranquila e segura”, explica Cintia.
Um dos principais benefícios observados é a redução da necessidade do uso frequente de medicamentos como analgésicos, anti-inflamatórios e pomadas tópicas. “Em muitos casos, os pais se veem impotentes diante do sofrimento dos filhos. O laser surge como uma alternativa eficaz e não invasiva para tornar esse processo menos doloroso”, completa a especialista.
Ainda assim, Cintia reforça que a laserterapia deve ser utilizada como parte de um plano de cuidado multidisciplinar. “É essencial que a criança seja avaliada por um profissional de saúde. O laser não substitui o tratamento médico, mas pode potencializar os resultados e trazer mais conforto ao paciente”, orienta.
Além do tratamento dos sintomas, a prevenção da doença continua sendo a principal forma de contenção. A higienização constante das mãos, a desinfecção de brinquedos e superfícies de uso coletivo e o afastamento temporário de crianças infectadas de ambientes escolares são medidas fundamentais para evitar novos casos.
Diante da alta circulação de agentes infecciosos entre o público infantil, estratégias complementares como a laserterapia ganham relevância por aliarem segurança, eficácia e conforto. “Nosso objetivo é sempre minimizar o sofrimento da criança e promover uma recuperação rápida e segura. E nesse contexto, a laserterapia tem se mostrado uma grande aliada”, conclui Cintia.
*Informações Assessoria de Imprensa