Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados 704 mil novos casos anuais de câncer entre 2023 e 2025. Em outro recorte, foram estimados 73,6 mil casos novos de câncer de mama em 2024, com uma estimativa de risco de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. No entanto, a doença não ocorre apenas entre elas; cerca de 1% dos casos também pode atingir homens.
Antônio Leitão, gerente do Instituto de Longevidade MAG, reforça que, considerando o contexto, é importante ter um planejamento financeiro que considere a possibilidade de surgimento de condições que possam requerer a interrupção temporária da vida laboral, como o câncer. E, se possível, a contratação de uma proteção financeira para cobrir essa perda temporária de renda.
“É fundamental buscar o apoio da família e dos amigos. Eles podem estar dispostos a ajudar financeiramente ou até mesmo organizar eventos para arrecadar fundos. Participar de grupos de apoio pode proporcionar não só suporte emocional, mas também informações valiosas sobre recursos financeiros disponíveis”, complementa.
Um estudo denominado “Quanto custa o câncer?”, da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), revela os custos crescentes no tratamento do câncer no Brasil. Em 2022, foram gastos quase R$4 bilhões no tratamento oncológico, com 77% destinados ao tratamento ambulatorial, 13% às cirurgias e 10% às internações. A pesquisa revela que entre 2018 e 2022, houve um aumento de 402% nas despesas de tratamentos.
Os custos da quimioterapia para o câncer de mama variam conforme a progressão da doença, afetando diretamente os cofres públicos federais. No estágio inicial, sem comprometimento linfático, o tratamento é relativamente acessível, mas os valores aumentam à medida que a doença avança. Em casos mais complexos, os custos chegam a R$401,54 e, com metástase, alcançam R$809,56. Essa variação de valores reflete a complexidade e a gravidade de cada fase da doença, evidenciando o impacto financeiro do sistema de saúde.
*Informações Assessoria de Imprensa