Biohacking: utilize a sua biologia para otimizar o corpo

Biohacking
(Foto: gpointstudio/Freepik)

O Biohacking é um estilo de vida que teve suas primeiras manifestações no final dos anos de 1990, mas ganhou força nos últimos com os avanços tecnológicos. É a otimização do corpo, mente e ambiente na interface biotecnologia.

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“O Biohacking é a ferramenta que permite nos tornarmos cientistas de nós mesmos. É ter mais vitalidade, longevidade através da ciência, da biologia e da tecnologia, otimizando corpo, mente e espírito, e ambiente”, explica a especialista em neurociência e biohacker, Flávia Lippi.

Entendendo o funcionamento do corpo

Uma das maneiras de otimizar o nosso templo pessoal, é a cronobiologia, o estudo dos nossos relógios biológicos. São eles que nos ditam os melhores alimentos e as melhores práticas para tomada de decisão. Sem isso, somos reféns do relógio 24/7 que come nossa vida.

“Você já deve ter visto monges treinados, pelados na neve, aquecendo com sua própria energia interna. Eles usam o breathwork, técnica de respiração milenar, chamada pranayamas, resgata pelo Biohacking. E, para nós, quando entendemos o funcionamento do nosso corpo, passamos a entender a nossa personalidade e, com isso, somos capazes, por exemplo, de saber se determinado alimento nos faz mal, ou em quais horários somos mais produtivos e aptos a tomar decisões”, orienta Flávia Lippi.

Além disso, a biohacking defende que a tecnologia é grande aliada no processo de utilizar a própria biologia a seu favor.

“Você pode usar desde a medicina milenar à tecnologia. Por exemplo, beber pouca água dificulta o entendimento do seu cérebro, para isso, usar um aplicativo para lembrar de beber água pode ser útil”, complementa.

Soft skills dependem do conhecimento bioquímico

Outros vieses levantados por Flávia, para exemplificar as funcionalidades do Biohacking, são os contextos da inteligência emocional, da gestão de emoção, da autorresponsabilidade e da autoconsciência, que precisam do conhecimento bioquímico.

“Por exemplo, bioquimicamente, as pessoas que tendem a desistir no meio do caminho, possuem maior tendência de fazer as coisas de qualquer jeito. Estar ciente disso, alivia parte da dor de saber que, no meio do processo, você vai ter uma vontade danada de desistir e entrar em procrastinação. Se estiver alerta sobre esta condição de timing biológico, a pessoa vai montar sua linha do tempo de realização moderando as consequências naturais desta queda”, finaliza Flávia Lippi.

*Informações Assessoria de Imprensa