A asma é uma doença inflamatória crônica das vias respiratórias e atinge cerca de 10% da população brasileira. A doença ainda é causa de morte no Brasil. As crises de asma podem ser causadas ou intensificadas por diversos fatores como ácaros da poeira, mofo, polens, infecção respiratória por vírus, excesso de peso, rinite, refluxo gastroesofágico, medicamentos e predisposição genética.
Os principais sintomas da asma em decorrência da inflamação dos brônquios são:
- Falta de ar
- Chiado no peito
- Tosse
- Sensação de cansaço
- Dor no peito (manifestação clínica normalmente acentuada após esforço físico e até mesmo ao falar e rir)
“Embora a asma não tenha cura, ela pode ser controlada com o tratamento adequado. Isso envolve o uso de medicamentos prescritos pelo especialista e o seguimento do tratamento composto por corticosteroides inalados para controle da inflamação brônquica, redução de sintomas e das crises. Essas medicações não devem ser abandonadas, nem tampouco retiradas do tratamento do paciente com asma sem a devida supervisão médica. A falta de controle da doença pode resultar em crises graves e levar até à morte”, alerta o Coordenador do Departamento Científico de Asma da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) Gustavo Wandalsen.
Além do abandono do tratamento pelo paciente, há uma série de lacunas no cuidado da asma que requerem intervenção, como o custo e acesso aos medicamentos. Outros desafios apontados por especialistas são:
- Igualdade de acesso ao diagnóstico e tratamento
- O conhecimento da asma e a conscientização da doença entre os profissionais de saúde
- A prescrição de inaladores e o monitoramento da adesão e capacidade de uso desses dispositivos
- A conscientização do público em geral (que não tem asma) e dos profissionais de saúde de que a asma é uma doença crônica e não aguda
*Informações Assessoria de Imprensa