A mais recente atualização do rol da Agência Nacional de Saúde (ANS) – lista que determina a cobertura obrigatória de procedimentos e tratamentos na rede privada de saúde – trouxe boas notícias para pacientes com hidradenite supurativa (HS): foi incorporada uma nova opção de tratamento para a doença no sistema privado[1]. O secuquinumabe, da Novartis, passou a fazer parte do rol da ANS em 19/12/2024[1], sendo indicado para pacientes adultos diagnosticados com hidradenite supurativa moderada a grave que não respondem adequadamente à terapia convencional sistêmica[1].
A hidradenite supurativa (HS) é uma doença dermatológica e inflamatória crônica, que afeta cerca de 0,4% da população brasileira, aproximadamente 850 mil pessoas[2],[3]. De difícil diagnóstico – já que alguns pacientes podem levar até 10 anos para receber a identificação correta[4] –, a HS é caracterizada por lesões na pele, frequentemente confundidas com furúnculos, abscessos, acne, cistos e pelos encravados[5].
A doença ocorre, e pode se agravar durante as crises, pois os folículos pilosos inflamam, gerando nódulos dolorosos sob a pele que formam túneis na região afetada. Algumas dessas feridas podem conter pus e mau odor, prejudicando o funcionamento físico e psicossocial das pessoas[3], As áreas mais atingidas incluem nádegas, virilha, axila e mamas, impactando diretamente a qualidade de vida e saúde mental dos pacientes[3],[4].
A inclusão de uma nova terapia no rol da ANS exige consulta pública para a sociedade civil opinar. No caso do secuquinumabe, essa consulta ocorreu em outubro deste ano, reunindo mais de dois mil depoimentos em 20 dias[6]. Médicos, cuidadores e, principalmente, pacientes, por meio das associações, se mobilizaram para reforçar a importância do acesso a novas terapias para o manejo da doença e o direito a tratamentos modernos.
“A incorporação de secuquinumabe na cobertura obrigatória da rede privada de saúde é uma conquista para os pacientes com hidradenite supurativa”, afirma Bianca Cormanich, Diretora de Imunologia da Novartis Brasil. “À medida que ampliamos as alternativas de tratamento no sistema de saúde, aumentamos as chances de garantir acesso aos pacientes, possibilitando o controle dos sintomas e, consequentemente, a manutenção de sua qualidade de vida”, completou a executiva.
*Informações Assessoria de Imprensa