Acompanhantes terapêuticos ganham espaço no mercado de trabalho

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(Foto: Gus Benke/Divulgação)

O Acompanhante Terapêutico (AT) ainda é um profissional pouco encontrado no mercado, mas que desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de pessoas atípicas. Cabe a ele auxiliar no desenvolvimento intelectual e emocional dos pacientes. É uma profissão pouco conhecida no Brasil, mas que demanda conhecimentos que envolvem neurociência e métodos terapêuticos específicos. Além da dificuldade em encontrar profissionais qualificados no mercado, a formação dos acompanhantes para o bom desempenho dessa função também é escassa.

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“O acompanhante terapêutico é o profissional que vai facilitar o cotidiano do paciente e ajudá-lo a encontrar formas de desenvolver habilidades essenciais e lidar melhor com as situações cotidianas”, afirma Flávia Macoski, proprietária da clínica AMI, que oferece treinamentos para a formação de acompanhantes terapêuticos.

O que faz um acompanhante terapêutico? 

O acompanhante terapêutico é um profissional capacitado, geralmente um psicólogo ou um pedagogo. É o profissional que acompanha o paciente nas tarefas e atividades do dia-a-dia. Por ser próximo e conhecer bem a pessoa atípica, ela ajuda na criação de estratégias para facilitar a realização das atividades da rotina de cada um. Ele atua no ambiente natural da pessoa com TDAH (Transtorno do Défict de Atenção com Hiperatividade), TEA (Transtorno do Espectro Autista) e/ou outros transtornos ou síndromes. Ou seja, o acompanhante terapêutico está com essas pessoas nas diversas tarefas do dia-a-dia: escola, trabalho, academia, supermercado, viagens e outras atividades.

Flavia Maoski explica que ter um acompanhante terapêutico capacitado faz parte da terapia de ABA (Análise do Comportamento Aplicada), muito falada atualmente na Organização Mundial da Saúde e também no meio acadêmico: “a terapia ABA tem chamado a atenção inclusive da comunidade científica. Várias pesquisas comprovam que a aplicação dela resulta em melhorias significativas em áreas como comunicação, habilidades sociais, habilidades socialmente relevantes para a pessoa que possuiu o diagnóstico e para a família, além de minimizar comportamentos “desafiadores” , diz Flávia.

Capacitação 

Por causa do crescente reconhecimento da eficácia da terapia ABA no tratamento de pessoas atípicas, a demanda pela formação de terapeutas ABA cresce também. Em Curitiba a clínica AMI oferece capacitações periódicas para terapeutas que queiram atuar nessa ciência. “A terapia ABA é muito importante para promover a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, mas o profissional que vai estar ao lado da pessoa atípica precisa estar preparado para lidar com as diversas situações que podem desencadear comportamentos como “crises”, e que muitas vezes por falta de conhecimento  pode ser confundido ou interpretado como “birras”, desta forma muitas pessoas acabam não levando em consideração o sofrimento da criança, que pode apresentar comportamento de “crise”, que pode ser desencadeado porque as pessoas (atípicas) não conseguem dizer o que sentem ou precisam. Como por exemplo: “estou com sede”, “esse barulho me incomoda”, “ou estou com dor”. Por isso a formação correta é imprescindível”, conclui Flávia.

*Informações Assessoria de Imprens

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