De acordo com levantamento da epharma, as vendas de medicamentos para insônia dispararam 100,5%, de 2022 para 2023, entre os usuários do Programa de Benefício de Medicamentos (PBM). O dado está relacionado ao crescimento de 173% no número de beneficiários que consomem essa categoria de medicamento, quase triplicando de 2022 para 2023.
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Segundo o estudo “The role of insufficient sleep and circadian misalignment in obesity”, publicado na revista científica Nature Reviews Endocrinology, alguns dos efeitos da falta de sono são a redução do gasto de energia em 3%, alteração dos níveis de hormônios do apetite e influência nas escolhas alimentares menos saudáveis do que em condições de sono adequado, contribuindo para o aumento de incidência de casos de obesidade.
“As vendas de medicamentos para tratamento de insônia vêm crescendo exponencialmente nos últimos anos, acompanhando a evolução do número de usuários do Programa de Benefícios de Medicamentos. O cuidado com a saúde do sono pode interferir diretamente no controle do peso e evitar o desencadeamento de outras doenças”, explica Wilson Oliveira Junior, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da epharma.
Segundo o levantamento, São Paulo foi o Estado com maior aumento de vendas de classes terapêuticas para insônia, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro, respectivamente. Em relação aos princípios ativos, zolpidem e eszopiclona foram os mais vendidos no período.
Em 2023, a economia gerada nas vendas de medicamentos para combater a insônia no PBM apresentaram uma evolução de 290%, representando uma economia de quase quatro vezes em relação aos valores de 2022.
Muitos padrões de trabalho e estilos de vida atuais, além do uso frequente das novas tecnologias, como tablets e celulares, não favorecem um sono adequado. Além disso, a falta de sono, juntamente com o desalinhamento circadiano, predispõe indivíduos a uma saúde metabólica deficiente, facilitando o ganho de peso em razão da má alimentação. Com o ganho de peso, há o aumento do risco de desenvolver alguns problemas de saúde, como doenças cardiovasculares.
*Informações Assessoria de Imprensa
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