Um sintoma muito comum a milhares de pessoas em todo o mundo são os tremores na pálpebra. Na maioria dos casos, esse problema tecnicamente chamado de “mioquimia orbicular” está relacionado ao stress – uma vida agitada com muitos problemas a serem resolvidos. No entanto, esse ato sutil que ocorre na região dos olhos pode significar que o corpo está dando sinais de doenças, sejam elas de origem oftalmológica ou até mesmo neurológicas.
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Segundo o oftalmologista do Hospital de Olhos do Paraná, Rodrigo Beraldi, muitos fatores predispõe os tremores na pálpebra, sendo consequência de doenças, hábitos de vida e idade. “Para tratar esse tremor de forma mais assertiva, primeiro precisamos descobrir a causa dele. No caso da oftalmologia, ele pode representar um erro refracional, ou seja, um grau de óculos que está errado e precisa ser corrido. A pessoa com esse sintoma pode também ser portadora da síndrome do olho seco, que ocorre quando não existem lágrimas em quantidade e qualidade suficientes para manter os olhos lubrificados. Esses são os dois problemas oftalmológicos mais comuns, que desencadeiam os tremores de pálpebra”, explica o médico.
Pessoas de qualquer faixa etária pode ser afetada pelos tremores de pálpebra. Porém, é mais comum que ele aconteça nos adultos e idosos. Além de possíveis doenças oftalmológicas, estes espasmos que acometem os olhos podem ter origem em problemas de saúde mais sérios. “Isso também pode ser um sinal de problemas neurológicos, como tumores e aneurismas, por exemplo, que acabam comprimindo o nervo facial e gerando esses tremores palpebrais”, afirma Beraldi.
Causas emocionais de forte impacto também podem ocasionar o problema. “Uma notícia que cause um abalo emocional grande, como a perda de um ente querido, por exemplo, podem desencadear os tremores. Além disso, o stress diário, o consumo excessivo de álcool, cafeína, e noites mal dormidas, também podem contribuir para potencializar o problema. O recomendado é que se o tremor estiver intenso, permanecendo por mais de uma semana, a pessoa procure um médico para descobrir a causa do problema e dar o tratamento adequado”, comenta o especialista.
*Informações Assessoria de Imprensa