No cerne do sistema de saúde, a gestão deficiente de clínicas médicas e hospitais ocorre como uma crise silenciosa, com consequências devastadoras para a qualidade do atendimento ao paciente e a sustentabilidade financeira das instituições. Éber Feltrim, visionário na consultoria de negócios de saúde e CEO da SIS Consultoria, lança luz sobre esta questão crítica, propondo uma mudança radical na forma como são administradas as instituições de saúde.
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A transformação na gestão de clínicas não é apenas uma opção; é uma necessidade urgente para garantir o futuro da assistência à saúde. “É possível reverter essa crise, melhorando não apenas a eficiência operacional, mas também, e mais importante, a qualidade do atendimento ao paciente”, aponta.
Gestão ineficaz nas clínicas e hospitais não é apenas um obstáculo operacional, mas um risco direto para a vida dos pacientes e um buraco negro financeiro. Erros capitais — desde a falta de controle financeiro rigoroso, a relutância em adotar tecnologia avançada, até a negligência em análises profundas e o desinvestimento em liderança efetiva — estão não apenas comprometendo, mas desmantelando o sucesso de muitas instituições de saúde.
Os impactos de tais falhas de gestão reverberam em todos os aspectos do atendimento. A ineficiência operacional leva a longos tempos de espera, erros médicos aumentados e uma experiência geralmente desagradável para o paciente. Financeiramente, resulta em recursos mal aplicados, desperdício e, em última análise, em uma clínica ou hospital lutando para manter as portas abertas.
Feltrim não apenas diagnostica os sintomas da crise de gestão; ele também prescreve um tratamento robusto. “O primeiro passo é uma avaliação honesta e abrangente das operações atuais, identificando áreas de risco e oportunidade”, aconselha.
As soluções propostas incluem a adoção de tecnologia de ponta como ferramentas digitais que podem automatizar a coleta e análise de dados, melhorar a comunicação com os pacientes e otimizar o agendamento e o gerenciamento de registros.
Desenvolvimento de lideranças também é outro aspecto que deve ser acompanhado. “Investir na capacitação de líderes dentro da organização para inspirar, motivar e dirigir equipes em direção à excelência no atendimento ao paciente”, elenca o especialista.
Um plano estratégico focado permite estabelecer metas claras e realizar um planejamento que alinhe toda a equipe com os objetivos de longo prazo da instituição.
Para conquistar a eficiência operacional, Feltrim destaca que é preciso revisar processos internos para eliminar ineficiências, reduzir erros e melhorar a qualidade do serviço. “Estabeleça um diálogo contínuo com os pacientes para entender suas necessidades e percepções, ajustando os serviços conforme necessário para melhorar a satisfação. Monitore de perto as finanças, implemente orçamentos realistas e práticas de cobrança que assegurem a viabilidade financeira no longo prazo”, conclui.
*Informações Assessoria de Imprensa
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