Seja em clínica geral ou especialidades, o uso da telessaúde tem permitido ao município cumprir princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS), como universalização, equidade, integralidade e descentralização. Isso porque, além de reduzir o tempo de espera pelas consultas e alcançar altos níveis de resolutividade em questões menos complexas de saúde, pode ser utilizada por todos os munícipes cadastrados da rede que aceitem ser atendidos dentro deste modelo.
Com a implantação do “consultório híbrido”, um programa de saúde digital que possibilita virtualmente o acesso dos pacientes a médicos nas unidades de saúde, a Prefeitura de São Paulo realizou mais de 28 mil atendimentos de diferentes especialidades. A aceitação da população é tão grande, que os números crescem cerca de 22% ao mês.
O programa possibilita o atendimento por teleconsulta (consulta à distância) aos pacientes presentes nas unidades de saúde, seja por demanda espontânea ou mesmo agendados, ou que estão na espera por atendimento em especialidades, passem por uma teleconsulta (consulta à distância) fazendo uso da estrutura física da UBS, AMA ou UPA, com auxílio de hardwares e softwares para tal finalidade. Para a consulta, o paciente é encaminhado ao consultório digital, onde um auxiliar ou técnico de enfermagem acessa a plataforma e-saúdeSP, da Secretaria Municipal da Saúde, pelo equipamento da sala e o médico, à distância, realiza o atendimento virtualmente.
O profissional de enfermagem permanece no local para dar assistência durante a consulta, além de fazer todas as impressões de encaminhamentos ou receitas e orientar o paciente sobre os próximos passos.
A utilização de tecnologia e, principalmente, a gestão da Saúde Digital, quando bem estruturadas, tornam o processo muito mais resolutivo e qualitativo. Para isso, é preciso colocar em prática o conceito de pré-regulação em Saúde, por meio da adoção de tecnologia, usando uma plataforma de gestão em saúde integral e a junção de um serviço de saúde estruturado e preparado para isso, de forma remota, posicionado estrategicamente entre a atenção básica e a especializada.
Segundo Marcelo Fanganiello, Chairman da GetConnect, é possível atender mais de 80% das demandas que entram por esta esteira digital, sendo então resolvidas dentro desse ecossistema, diminuindo, de forma exponencial, a ascensão dos casos para a regulação. “É uma junção de tecnologia, pessoas e processos bem-feitos e estruturados de forma inteligente”, garante Fanganiello.
A intensa transformação digital da saúde tem trazido à luz temas antes impensáveis de se aplicar ao setor, muito além das teleconsultas. Um dos assuntos do momento, neste âmbito, é a omnicanalidade, termo derivado do inglês omnichannel, sendo a integração dos diversos canais de comunicação utilizados por uma empresa (WhatsApp, telefone, chat, e-mail, SMS, etc.), possibilitando que os clientes entrem em contato através do canal que preferirem usar naquele momento.
“De forma prática, o conceito de omnicanalidade na saúde, em geral, é muito incipiente e, na maioria dos locais, sem integração. Quando aplicado, muitas vezes perpassa pelo uso de diferentes sistemas que tratam e guardam a informação separadamente, sem logs, não compondo sequer o histórico clínico do paciente. A maioria das plataformas que se propõe fazer a omnicanalidade não faz o devido tratamento dos dados de forma integral e segura”, atesta Fanganiello.
A GetConnect vem trabalhando continuamente para oferecer soluções que, de fato, implementem a omnicanalidade e contribuam para ampliar e facilitar o acesso à saúde. A empresa oferece aos setores público e privado uma plataforma integral de gestão em saúde digital, integrando nativamente diversas formas de comunicação no prontuário do paciente, como: WhatsApp, telefonia, SMS, e-mail, chatbot, videoconferência e push notifications.
“O paciente pode acessar o profissional de saúde de várias formas, seja seu aplicativo ou mesmo por WhatsApp. Através, por exemplo, de um script na forma de bot, é possível fazer as mesmas solicitações que faria pelo app, ou seja, o paciente não precisa ter o nosso app, basta ter o WhatsApp instalado. Desta forma, toda a interação entre profissional de saúde e paciente é registrada imediatamente no prontuário eletrônico, de forma segura e seguindo todos os preceitos de segurança da informação e LGPD, incluindo envio de imagens, áudios, etc.”, explica o Chairman
O profissional também pode acionar o paciente por meio de ligação telefônica integrada à plataforma ou mesmo videoconferência via aplicativo. De fato, segundo Fanganiello, assim como o setor bancário, a saúde precisa caminhar para o acesso simplificado e seguro do paciente aos seus dados e profissionais de saúde.
*Informações Assessoria de Imprensa
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