No Dia Mundial da Saúde, celebrado em abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez uma lista dos principais desafios que o setor deve enfrentar na próxima década. Entre eles, está o uso de novas tecnologias que tragam benefício a todos, pacientes, profissionais e comunidades. “Nos últimos anos tendências de tecnologia nasceram no setor de saúde graças à pandemia e ao distanciamento social, mas estão se consolidando mesmo em um contexto de livre circulação de pessoas”, indica Andrés Ávila, gerente de marketing para o setor de saúde da Zebra Technologies na América Latina.
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A supervisão remota do paciente e a telemedicina, por exemplo, têm transformado o setor, impactando positivamente na qualidade do atendimento ao paciente e reduzindo custos relacionados ao atendimento médico. Em estudo sobre o futuro da saúde, a Zebra Technologies indica que a demanda por serviços médicos é cada vez maior, mesmo com a o abrandamento da pandemia, e que os hospitais estão recorrendo à tecnologia e à automação para reduzir a carga do sistema.
Confira como o setor de saúde está deixando suas operações mais inteligentes:
A ascensão da telemedicina durante a pandemia mostrou que o atendimento virtual, além de conveniente, pode ter qualidade. “Embora a maioria das pessoas pense na telemedicina em um contexto em que o paciente está em casa, nos próximos anos veremos ela ser usada também dentro do próprio hospital, contribuindo para o monitoramento e o tratamento até mesmo dos internados”, explica Ávila. Para ele, a telemedicina ficará cada vez mais completa, combinando comunicação, monitoramento de vídeo e até aplicativos de inteligência artificial.
De acordo com dados da Zebra, 70% dos erros médicos podem ser atribuídos a falhas de comunicação. “Isso explica porque 9 em cada 10 tomadores de decisão em hospitais aumentarão os gastos com mobilidade clínica, ampliando o uso de dispositivos móveis com o objetivo de obter visibilidade em tempo real das informações, de verificar dados, de gerar comunicações mais claras e de aumentar a produtividade da força de trabalho”, explica o executivo. Smartphones clínicos de nível empresarial oferecem ferramentas de comunicação para equipes e sistemas de alertas móveis, além de recursos de gerenciamento remoto e focados na segurança e privacidade dos dados do paciente.
Os hospitais têm adotado sistemas de monitoramento remoto como RFID (Radio Frequency Identification), Bluetooth Low Energy e computação móvel para rastrear automaticamente e em tempo real a localização geográfica de tudo – desde equipamentos, suprimentos e medicamentos até pacientes e funcionários. Com dispositivos móveis, a equipe médica pode revisar informações como histórico do paciente, medicamentos fornecidos e pedidos de exames. Eles ainda permitem a verificação de sinais vitais e o monitoramento do paciente mesmo longe do paciente. “Essas soluções podem aumentar a eficiência operacional da equipe em até 97%, ajudando os provedores de assistência médica a não apenas melhorar a utilização de ativos e times, mas também a rastrear e controlar e possíveis infecções ou doenças contagiosas”, explica Ávila.
A digitalização dos serviços hospitalares desperta uma nova preocupação com a proteção e segurança dos dados dos pacientes, que podem ficar vulneráveis em equipamentos de uso pessoal como smartphones. “Isso explica a busca por equipamentos feitos especialmente para o uso no setor – 42% dos hospitais planejam implementar o uso de computadores móveis que criptografam dados”, conta o executivo.
As aplicações tecnológicas podem agora ser consideradas, em termos de eficiência, segurança, privacidade e facilidade de uso, como a melhor forma de melhorar o atendimento médico e a qualidade do atendimento ao paciente.
*Informações Assessoria de Imprensa