O Campus da Indústria, em Curitiba, sediou o 1º Encontro de Rotas Biotecnológicas com foco em Terapias e Diagnósticos Avançados voltados ao setor da saúde. O evento foi uma promoção do Sebrae/PR e Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), com parceria do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), do Instituto de Pesquisa Pequeno Príncipe e Faculdades Pequeno Príncipe, do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), e apoio da Fundação Araucária e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
O consultor internacional, especialista na metodologia Foresight, Emilio Beltrami, apresentou os resultados do Plano de Inovação para os setores de Biotecnologia e Saúde, que contou com a participação de 177 atores colaborativos.
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“Neste documento, nós apontamos uma matriz de possibilidade de investimentos: em que áreas investir mais recursos e/ou ofertar mais conhecimentos. Também trazemos uma visão de futuro dentro deste conglomerado de empresas que tem como objetivo final alcançar mais espaço no mercado. E também uma proposta de implementação deste plano de inovação”, resumiu o especialista.
Conforme Emílio, a elaboração do documento levou oito meses de trabalho e a previsão é de que esteja consolidado até dezembro deste ano e implantado a partir de janeiro de 2023.
Panorama
Os participantes que acompanharam o evento, tanto presencialmente quanto de forma on-line, tiveram acesso a estudos e pesquisas nas áreas de saúde e biotecnologia, e puderam trocar experiências com palestrantes de renome nacional e internacional.
Representando o Sebrae/PR na abertura do evento, a consultora Walderes Bello destacou a importância dos investimentos em ciência, pesquisa e inovação na área da saúde, que ganharam em relevância, após os eventos relacionados à pandemia da Covid-19.
Segundo Walderes, um levantamento realizado pelo Sebrae/PR, neste ano, mostrou que o setor de saúde e biotecnologia está entre os setores estratégicos, que possuem a inovação como mola propulsora. “Vamos trabalhar apoiando os donos de micro e pequenas empresas, desde startups, para que possam trabalhar e desenvolver produtos e tecnologias em benefício da saúde da população”, completou.
O presidente do Sistema Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, ressaltou a importância dos investimentos em tecnologia para tornar as indústrias paranaenses mais inovadoras e competitivas. “Precisamos agregar mais valor ao produto da indústria paranaense. Mais tecnologia. A Fiep tem alguns instrumentos que podem auxiliar, e muito, neste processo. Porque nossa missão é prestar serviços às indústrias do Paraná, que são o real motivo da existência desta casa”.
De acordo com o presidente da Fiep, atualmente, o Paraná é o quarto produtor industrial do Brasil, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Por sua vez, o presidente do Tecpar, Jorge Augusto Callado Afonso, enfatizou a participação do Tecpar no documento Rotas Estratégicas para o Futuro da Indústria Paranaense de Biotecnologia, com o horizonte de 2031, contando com planejamento industrial de longo prazo para o segmento e ações convergentes para o desenvolvimento da cadeia produtiva.
“Fizemos uma coordenação participativa, para que todos os integrantes pudessem gerar ideias e projetos que venham ao encontro das necessidades da sociedade. Este é um evento de alta performance, que conta com palestrantes de vários lugares do planeta”, disse Afonso.
*Informações Assessoria de Imprensa
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