Setor de Saúde avança em inovação em Facilities, enquanto outros segmentos ainda enfrentam desafios

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(Foto: Freepik)

A gestão de facilities no Brasil está em estágios muito diferentes dependendo do setor analisado. Enquanto hospitais e instituições de saúde já incorporam tecnologias avançadas para a manutenção e operação predial, segmentos como administração pública, varejo e indústria ainda enfrentam desafios estruturais e uma adoção limitada de soluções tecnológicas. Essa diferença é evidenciada pela pesquisa da ABRAFAC (Associação Brasileira de Facility Management, Property e Workplaces), que traçou um panorama do uso da Internet das Coisas (IoT) e automação no setor de facilities.

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A pesquisa revelou que, no setor hospitalar, 52,7% das instituições já possuem sistemas de alertas e alarmes para monitoramento de processos e equipamentos em tempo real, enquanto 57,1% utilizam painéis de visualização para gestão operacional. Sensores para controle de temperatura em ambientes e equipamentos críticos já são utilizados por 46,2% dos hospitais entrevistados, garantindo maior segurança e controle na infraestrutura hospitalar.

No entanto, em outros setores, a realidade é bem diferente. O uso de IoT e automação em facilities ainda é incipiente na maior parte das empresas e órgãos públicos, o que impacta diretamente na eficiência operacional, nos custos e na sustentabilidade dos negócios.

Setores menos desenvolvidos em Facilities no Brasil

  1. Administração Pública: Prédios governamentais, órgãos públicos e estatais ainda operam com processos de manutenção corretiva, ou seja, atuando somente após falhas estruturais. Poucas instituições adotam sensores para controle de climatização e consumo energético, resultando em desperdícios de recursos e falta de previsibilidade na operação.
  2. Indústria e Manufatura: Apesar dos avanços da Indústria 4.0 em linhas de produção, a gestão de facilities dentro de fábricas ainda é defasada. A maioria das plantas industriais não conta com sensores para manutenção preditiva de equipamentos prediais, monitoramento ambiental ou gestão automatizada de higiene e climatização, o que pode impactar diretamente na segurança e no desempenho produtivo.
  3. Varejo e Shopping Centers: Grandes centros comerciais enfrentam dificuldades na implementação de tecnologias para gestão eficiente da operação predial. Sistemas de limpeza sob demanda, monitoramento de fluxo de pessoas e controle automatizado de climatização ainda são subutilizados, o que pode levar a custos elevados e ineficiência no atendimento ao público.
  4. Transporte e Mobilidade: Terminais de ônibus e estações de metrô e trem ainda possuem baixa adoção de tecnologias para facilities. Sensores para controle de higienização e manutenção são pouco utilizados, o que compromete a experiência dos usuários e gera custos operacionais elevados.

A EVOLV e a transformação dos Facilities em múltiplos setores

Com cases em hospitais, estatais, grandes empresas corporativas e mais de 30 aeroportos, a EVOLV tem sido uma das empresas a impulsionar a modernização do setor de facilities no Brasil. Suas soluções de IoT permitem que diferentes segmentos avancem na digitalização e automação da gestão predial, reduzindo custos e aumentando a eficiência operacional.

Nos hospitais, por exemplo, a implementação de sensores para controle de temperatura e manutenção preditiva reduziu desperdícios e aumentou a segurança dos equipamentos médicos. Já nos aeroportos, as tecnologias de monitoramento de fluxo de pessoas e limpeza sob demanda melhoraram a experiência dos passageiros e otimizaram o uso de recursos.

A modernização dos facilities em setores menos desenvolvidos passa pelo acesso à tecnologia e pela conscientização sobre os benefícios da gestão baseada em dados. A pesquisa da ABRAFAC reforça que empresas e instituições públicas ainda têm um grande caminho a percorrer, mas a adoção de soluções inteligentes pode transformar a operação predial, trazendo mais eficiência, economia e sustentabilidade.

A revolução dos facilities já começou na saúde. O próximo passo é expandir esse avanço para todos os setores.

*Informações Assessoria de Imprensa

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