A 14ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo apontou uma alta de 2,3% do volume de vendas do setor de artigos farmacêuticos, na comparação anual. O estudo, que apresenta dados mensais de movimentação varejistas, é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros que é a principal parceira do empreendedor brasileiro, em parceria com o Instituto Propague.
O levantamento tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos Estados Unidos. São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional.
Entre os seis segmentos analisados, o relatório indicou que cinco deles registraram uma queda anual significativa, com o setor de tecidos, vestuário e calçados liderando as estatísticas, com uma baixa de 11,6%, seguido por hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,5%), móveis e eletrodomésticos (4,3%), material de construção (2,8%) e livros e jornais, revistas e papelaria (2,4%). Apenas um segmento apresentou alta, o de artigos farmacêuticos, com 2,3%.
“Os resultados desse mês demonstram a continuidade da tendência de cautela para o primeiro trimestre do ano de 2024, porém, ainda não são suficientes para confirmar alteração de tendência. Dessa forma, é necessário acompanhar os próximos meses para confirmar a alteração dessa trajetória”, explica o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, responsável pelo levantamento, Matheus Calvelli.
Além disso, uma das épocas mais importantes no varejo farmacêutico é a pré-alta dos medicamentos, período que antecede o reajuste anual, que ocorre em abril, momento em que os gestores de farmácia se preparam para organizar e repor os estoques e ajustar os preços no sistema. Esse ano, além do aumento anual, os medicamentos também devem sofrer com as novas alíquotas de imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS).
Para Luís Fischpan, diretor executivo de Farma na Linx, segmento de software da StoneCo., a alta é reflexo da busca por medicamentos no período pré-reajuste, que tradicionalmente ocorre em abril. “Sempre que possível, o consumidor estoca alguns produtos já pensando no reajuste que está por vir. Com isso, os medicamentos puxaram as vendas”, explica.
Essas e muitas outras informações podem ser encontradas no dashboard do Instituto Propague, que centraliza todos os dados essenciais em um único local, tornando a pesquisa e análise mais simples. Essa plataforma foi desenvolvida para atender às demandas de pesquisadores e interessados no setor, oferecendo acesso fácil a informações valiosas.
Apenas três estados se destacam com resultados positivos no mês, no comparativo ano contra ano: Acre (2,8%), Piauí (1,8%) e Mato Grosso do Sul (0,3%). Com relação às quedas, diversos estados apresentaram baixas no mês. Os destaques negativos nas regiões Norte e Nordeste foram: Alagoas (18,4%), Pará (9,3%) e Pernambuco (8,6%). Nas regiões Centro Oeste, Sudeste e Sul foram: Espírito Santo (10,4%), Rio Grande do Sul (7,5%) e Santa Catarina (6,7%).
O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo avalia seis segmentos:
1) Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;
2) Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;
3) Livros, jornais, revistas e papelaria;
4) Móveis e eletrodomésticos;
5) Tecidos, vestuários e calçados;
6) Material de Construção.
*Informações Assessoria de Imprensa
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