Profissionalizar consultórios odontológicos é um dos principais desafios dos dentistas

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(Foto: Ilustração/Freepik)

De acordo com o Conselho Federal de Odontologia (CFO), o Brasil conta com mais de 330 mil dentistas formados, o que torna o país referência em odontologia no mundo. Porém, nas faculdades, os estudantes de odontologia são preparados para lidar com a saúde bucal de seus pacientes e não para abrir e administrar um consultório odontológico.

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Por esse motivo, empreender torna-se um desafio para os profissionais da área, que precisam encarar seus consultórios como um negócio a fim de evitar a falência, em um cenário em que quase 60% das empresas fecham as portas antes de completarem 5 anos.

Na prática, o empreendedorismo no setor odontológico envolve objetivos como montar um consultório próprio, atrair pacientes, garantir tratamentos de excelência e gerenciar o negócio.

Isso significa que o profissional que deseja destacar-se no mercado deve se organizar, investir em capacitação e acompanhar as novas tecnologias, além de apresentar conhecimento em finanças, controle de estoque, gestão de fornecedores, administração e marketing odontológico.

De acordo com o dentista Fernando Silveira, com 20 anos de experiência, inclusive, levando palestras a mais de 30 países, existem diversas causas para o insucesso de um consultório odontológico. “Entre os principais problemas, destacam-se falhas no controle financeiro, comunicação, agenda, formas de pagamento oferecidas, estrutura física, fluxo de caixa, necessidades de sistemas, despreparo da equipe, fluxo de vendas, técnicas de negociação e vendas e marketing”, explica.

O cirurgião dentista Mauro Lefrançois se sentia estagnado na profissão até ser apresentado a conceitos e ferramentas de gestão e marketing, que possibilitaram enxergar seu negócio com mais clareza e identificar os gargalos que não lhe permitiam evoluir. “Isso foi essencial para atender aos pacientes com uma odontologia de alta qualidade e fundamentalmente bem remunerada”.

Já Tiago Varise aprendeu que não é necessário atender a classe A para faturar alto na odontologia mesmo com um valor de tratamento considerado alto. “O que é necessário é saber vender, agregar valor ao atendimento, conversar com o paciente”, afirma.

Pedro Fonseca acredita que a oportunidade de interagir com profissionais da mesma área, que possuem os mesmos objetivos, é positiva para quem deseja crescer na odontologia. “A energia que a gente recebe é muito grande e nós focamos todos os dias em como melhorar e alcançar os resultados que desejamos, contando com uma boa equipe”, acrescenta.

Essas e outras dicas são destacados em um curso de 12 meses, ministrado pelo Fernando Silveira e outros nove assessores de diversas áreas para auxiliar profissionais da área de odontologia nas dificuldades enfrentadas por eles em todos os âmbitos de gestão de um consultório. A assessoria, chamada SI40, conta ainda com encontros semanais e grupos para tirar todas as dúvidas.

*Informações Assessoria de Imprensa

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