O Governo do Estado lançou o Plano de Ação para a Neoindustrialização 2024-2026. O documento apresenta as principais ações, até 2026, da Nova Indústria Brasil (NIB), a política de neoindustrialização a ser implementada pelo governo federal nos próximos dez anos. Elaborada por meio de um amplo diálogo nos grupos de trabalho do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), a NIB parte da premissa que o fortalecimento da indústria brasileira é chave para o desenvolvimento sustentável do Brasil, dos pontos de vista social, econômico e ambiental.
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Para Paulo Henrique Fraccaro, CEO da ABIMO – Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos – que representa mais de 300 indústrias em todo país, essa discussão é um avanço para o setor, no cenário anterior, não havia programa, nem projeto para a indústria. “Nós estávamos nas dependências de ações extremamente isoladas, então era muito difícil pensar numa política que pudesse ajudar a fortalecer a indústria nacional, porque ela não tinha uma bússola indicando para onde ir. Os desafios eram enormes, com indefinições da política de financiamento, questões tributárias e, ainda, se a reforma fiscal iria acontecer ou não. Eram muitos questionamentos”.
Fraccaro comenta que o plano agora precisa ser realizável e, o setor entender todas as ferramentas para realização daquilo que foi apresentado hoje. “Fala-se de reforma tributária, mas agora precisamos pensar na regulamentação e, se ela vai atender aquilo que a reforma, de uma maneira geral, mais ampla estava prevendo. Então agora estamos lutando para que possamos participar na efetivação dos detalhamentos para a realização dos projetos que ouvimos hoje. Mesmo porque, a saúde não teve a importância que esperávamos, mas ela está dentro do projeto.”
*Informações Assessoria de Imprensa
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